Para isso faço valer de uma passagem do belíssimo livro "BRINCAR UM BAÚ DE POSSIBILIDADES'.
domingo, 21 de março de 2010
Formando crianças creanças...
Para isso faço valer de uma passagem do belíssimo livro "BRINCAR UM BAÚ DE POSSIBILIDADES'.
Música para crianças é coisa séria!!!
No nosso trabalho pedagógico, entendemos a música como um processo contínuo de construção que envolve: perceber, sentir, experimentar, imitar, criar, refletir e principalmente BRINCAR.
Infantil II
Levando em consideração os blocos de conteúdos do RCN (Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil) do eixo música para crianças de 0 à 3 anos, a professora Michelle, do infantil “II” criou uma sequência de atividades envolvendo o “FAZER MUSICAL” e a “APRECIAÇÃO MUSICAL”. As prioridades desta sequência giraram em torno principalmente das seguintes orientações didáticas:
Fazer musical
- Atividades lúdicas que desenvolvam a percepção e atenção dos bebês e crianças pequenas;
- Brincadeiras com sons diversos;
- Brincar, dançar e cantar;
- Oferecimento de instrumentos musicais e objetos sonoros.
Apreciação musical
- Escuta musical intencional;
- Organização de repertório.
CONFIRA A SEQUÊNCIA:
Objetivo : brincar com amúsica, imitar, inventar e reproduzir sons.
Tempo estimado
30 minutos.
Materiais necessários
Instrumentos musicais.
Organização da sala
Em roda.
Desenvolvimento:
As crianças são convidadas a formarem uma roda;
São distribuídos entre elas os instrumentos da bandinha rítmica;
- A professA professora começa a cantar intencionalmente algumas cantigas que convidam à marcação do tempo forte da música e dos momentos de silêncio;
De tempos em tempos os instrumentos são trocados entre as crianças para que todos explorem pelo menos um pouquinho de cada;
Fora da roda as crianças são motivadas a se movimentarem conforme o andamento e a intensidade das melodias ora criadas aleatoriamente, ora cantadas pela professora. O exercício de percepção faz com que a turma fique ligada no ritmo e na dinâmica daquilo que estão ouvindo.
IMPORTANTE: Cuidado em focar apenas as atividades em bandinhas rítmicas ou na confecção de instrumentos de sucata. Esse material geralmente depois de muito usado fica com uma qualidade sonora deficiente e reforça a imitação, deixando pouco espaço para as atividades de criação e percepção. O segredo é repertoriar!!!
Avaliação
Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer e apreciar a música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.
GALERIA:
ATÉ A PRÓXIMA!!!
segunda-feira, 15 de março de 2010

Mexer com tinta... dá às crianças a possibilidade de explorar diferentes materiais e, assim, se aproximar de uma importante expressão artística.
Primeiros contatos. Antes de completar 1 ano, o bebê já pode mexer com tinta. Basta ele se sentar sem apoio e segurar objetos com firmeza
O papel do professor. O ideal é propor desafios diferentes a cada dia e, ao final, expor as produções. Deixamos os pequenos experimentarem e se sujarem. Também é nosso papel pensar em desafios diferentes e garantir que o trabalho seja contínuo (ou até diário).
domingo, 7 de março de 2010
Está no RCN !!!

Determinados conteúdos pertinentes às áreas das Ciências Humanas e Naturais sempre estiveram presentes na composição dos currículos e programas de educação infantil.
do Soldado, o Dia das Mães, o Dia do Índio, o Dia da Primavera, a Páscoa etc. Nessas ocasiões, as crianças são solicitadas a colorir desenhos mimeografados pelos professores, como coelhinhos, soldados, bandeirinhas, cocares etc., e são fantasiadas e enfeitadas com chapéus, faixas, espadas e pinturas.
costumes: vestem-se com tangas e penas de aves, pintam o rosto, moram em ocas, alimentam-se de mandioca etc. As crianças ficam sem ter a oportunidade de saber que há muitas etnias indígenas no Brasil e que há grandes diferenças entre elas.
geralmente, os conteúdos são tratados de forma desvinculada de suas relações com o cotidiano, com os costumes, com a História e com o conhecimento geográfico construído na relação entre os homens e a natureza. Em algumas práticas, tem sido priorizado o trabalho que parte da idéia de que a criança só tem condições de pensar sobre aquilo que está mais próximo a ela e, portanto, que seja materialmente acessível e concreto; e também da idéia de que, para ampliar sua compreensão sobre a vida em sociedade, é necessário graduar os conteúdos de acordo com a complexidade que apresentam.
e a capacidade da criança pequena para conhecer locais e histórias distantes no espaço e no tempo e lidar com informações sobre diferentes tipos de relações sociais. Propostas e práticas escolares diversas que partem fundamentalmente da idéia de que falar da diversidade cultural, social, geográfica e histórica significa ir além da capacidade de compreensão das crianças têm predominado na educação infantil. São
negadas informações valiosas para que as crianças reflitam sobre paisagens variadas, modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos, histórias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano.
para posteriormente compará-las com aquelas que a ciência propõe. Algumas práticas também se baseiam em atividades voltadas para uma formação moralizante, como no caso do reforço a certas atitudes relacionadas à saúde e à higiene. Muitas vezes nessas situações predominam valores, estereótipos e conceitos de certo/errado, feio/bonito, limpo/sujo, mau/bom etc., que são definidos e transmitidosde modo preconceituoso.
e representá-los.
do mundo, como as lendas e mitos ou os conhecimentos cotidianos, ditos de “senso comum”.
O trabalho com este eixo, portanto, deve propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que as crianças possam estabelecer progressivamente a diferenciação que existe entre mitos, lendas, explicações provenientes do “senso comum” e conhecimentos científicos.
FONTE: Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
— Brasília: MEC/SEF, 1998.3v.: il.; volume 3: Conhecimento de mundo, pág. 165.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Por Rosa Maria de Freitas Rogerio

Quando a sociedade acolhe as diferenças de seus membros, ela pode acompanhar a família, respeitar-lhe o olhar, deixá-la trazer suas necessidades, opiniões e aspirações e considerá-la uma especialista em seu filho.
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Zilma Ramos de Oliveira
O início do ano letivo na instituição de Educação Infantil traz uma grande preocupação para os profissionais da educação: a adaptação das crianças à rotina da escola. Além da adaptação das crianças ao ambiente da escola, a família e os professores também passam por um processo de adaptação.
Quando a criança chega à instituição educativa, ela precisa ser recebida com muito carinho e respeito para que possa se sentir seguro e acolhido e para que possa ter todas suas necessidades atendidas. Garantir que todos vivenciem um processo de adaptação tranquilo e confortável é tarefa dos profissionais de educação.
A criança que vai frequentar a escola precisa encontrar um ambiente que assegure a satisfação de suas necessidades físicas, lhe ofereça suporte emocional e contribua para a formação da sua identidade. Para que isso aconteça de forma natural é fundamental que a instituição educativa estabeleça uma parceria com a família porque pais e professores vão compartilhar a ação educativa.
O contexto da família e o contexto da escola são diferentes por natureza, por isso a escola precisa promover encontros com os pais/responsáveis das crianças que vai acolher, para que possam trocar informações sobre os ideais de educação de cada parte interessada nesse processo. Para trabalhar de modo produtivo no estabelecimento de uma aproximação com as famílias, os professores de creches e pré-escolas devem considerar que a família nuclear típica da cultura burguesa não é, hoje, a única referência existente (OLIVEIRA, 2007, p. 176). Conhecer o contexto familiar e social de cada criança, antes de acolhê-la na instituição educativa, ajuda no planejamento de atividades para o período de adaptação pois a criança
por pequena que seja [...] já viveu, em sua família, um conjunto de experiências transcendentes a si. Os professores e as professoras necessitam saber como é essa criança, quais os seus ritmos, que pautas de relação está estabelecendo e com que pessoas, o que lhe agrada e o que não lhe agrada, etc. (BASSEDAS, HUGUET & SOLÉ, 1999, P. 285).
Sabendo dessa realidade subjetiva, o professor precisa elaborar estratégias de acolhimento que levem em conta as características particulares de cada um e o contexto do grupo de crianças que irá frequentar a sua sala de aula. Não será apenas uma criança que estará ingressando na instituição educativa, haverá outros novatos e o professor vai lidar com as necessidades de todas as crianças. Como o professor pode promover uma adaptação tranquila para estas crianças que sob sua responsabilidade?
O primeiro passo é conhecer o histórico familiar da criança. Para isso é importante que a instituição de Educação Infantil realize entrevistas com os pais/responsáveis para saber sobre a vida da criança até o momento de entrada na escola e, dessa forma, se preparar para lidar com o apego da criança em relação a sua família.
O sofrimento da separação pode ser evitado ou diminuído quando a instituição educativa se prepara para receber de forma acolhedora as crianças que nunca estiveram por tanto tempo longe do seu ambiente familiar, e quando essa instituição consegue tranquilizar os pais/responsáveis em relação à ansiedade e à insegurança de deixar o filho neste novo ambiente.
Algumas iniciativas podem garantir tranquilidade e naturalidade ao processo de adaptação da criança ao ambiente escolar. Os professores podem:
- possibilitar que a criança traga alguns objetos familiares de casa: seu travesseiro, algum brinquedo, paninho, etc;
- inserir a criança em atividades interessantes, estimulá-la a manipular objetos, senti-los, significá-los, a observar os companheiros e a interagir com eles;
- organizar o ambiente (com objetos e locais mais livres para locomoção), para facilitar que o bebê ou a criança pequena brinque com outras crianças sem perder de vista o professor;
- relatar diariamente para a família alguma situação da qual a criança participou com mais interesse, a fim de tranquilizar os familiares (SÃO PAULO, 2007, p. 31).
Para além dessas iniciativas, a instituição de Educação Infantil precisa disponibilizar outros funcionários para auxiliar o professor na tarefa de adaptação dos pequenos ao ambiente escolar. O professor responsável por dez , quinze ou até vinte crianças não consegue lidar sozinho, nesse momento inicial, com as necessidades de todas elas e precisa de ajuda. Essa ajuda pode vir em relação aos momentos de alimentação, de troca de roupas ou banho e de preparo para o descanso.
Os professores que recebem os ‘calouros’ do berçário também vivenciam um processo de adaptação, pois possuem poucas referências sobre as crianças. Diante disso, a instituição de Educação Infantil, através de sua equipe gestora, é responsável por oferecer condições adequadas de trabalho ao professor para que este disponha de ambiente confortável e bem organizado para a recepção dos bebês. Não há como exigir bom desempenho profissional de um professor que não dispõe de ambiente adequado para exercer suas funções.
O que seria um ambiente adequado? Uma sala bem ventilada, com diversos estímulos visuais, que ofereça conforto físico e bem estar emocional, que seja elaborada com móveis específicos para a primeira infância, etc. Como já foi dito, o professor precisa de um colaborador ou auxiliar para ajudá-lo a garantir um processo de adaptação tranquilo .
Poderá haver momentos em que mais de uma criança estará chorando. Como lidar com as necessidades emocionais de mais de um ao mesmo tempo? Com paciência e tranquilidade. A crise de choro pode ser muito estressante para as outras crianças do grupo e até mesmo para o professor. Este precisa ser paciente para escutar esse choro, que é apropriado à situação – e não tentar calar ou distrair a criança sacudindo um brinquedo à frente dela, fazendo barulhos supostamente reconfortantes ou jogando-a para cima enquanto a segura. A ansiedade deve ser expressa em um contexto de tranquila aceitação, da mesma maneira que tentaríamos consolar um adulto que passa por uma situação de perda e luto (GOLDSCHMIED, 2006, p. 65).
As relações pessoais íntimas entre educando e educador precisam primar pelo desenvolvimento e felicidade das crianças. O vínculo afetivo é muito importante para o bem estar da criança porque através dele esta estabelece suas próprias relações com o mundo que a cerca. Quanto mais carinho, afeição e bem estar a criança sentir, mais confortável e tranquilo será seu processo de adaptação à rotina do novo ambiente.
O horário coletivo de formação, dentro da jornada de trabalho do professor, é um momento ideal para troca de experiências sobre a adaptação. Os professores, mesmo os mais experientes, recebem crianças novas a cada início de ano e precisam conversar sobre como proceder em seu acolhimento inicial. Dicas, conselhos e sugestões de atividades coletivas são sempre bem vindas nesse momento de formação e enriquecem o repertório profissional de todos os profissionais.
Muitas mães se sentem culpadas por terem que deixar seus filhos em instituições educativas para poderem trabalhar. Esse sentimento precisa ser superado porque o ambiente escolar oferecerá diversos estímulos para a criança e esta se desenvolverá muito bem. Os professores e a equipe gestora são responsáveis pela formação dos pais/responsáveis em relação ao cuidado e à educação de seus filhos e em relação a esse momento de primeira grande separação dos pais/responsáveis e das crianças.
O professor não tem um papel terapêutico em relação à criança e sua família, mas o de conhecedor da criança, de consultor, apoiador dos pais, um especialista que não compete com o papel deles. Ele deve possuir habilidades para lidar com as ansiedades da família e partilhar decisões e ações com ela. Se assim ocorrer, a família terá no professor alguém que lhe ajude a pensar sobre seu próprio filho e a se fortalecer como recurso privilegiado do desenvolvimento infantil (OLIVEIRA, 2007, p. 181).
Dessa forma, os professores conquistam a parceria dos pais na educação e no cuidado das crianças pequenas e conseguem garantir uma fase de adaptação tranquila para todos os envolvidos nesse processo: crianças, pais/responsáveis e profissionais de educação.
Os bebês e suas famílias, ao serem bem recebidos e acolhidos pela instituição de Educação Infantil, se adaptam bem à rotina do ambiente escolar. Esse momento de recepção, de acolhimento e de adaptação, tanto de bebês, como dos pais/responsáveis e dos professores, necessita de planejamento e avaliação coletivos por parte dos profissionais de educação da unidade escolar. Lembrem-se sempre de que o período de adaptação varia de criança para criança, é único e precisa ser respeitado.
Rosa Maria de Freitas Rogerio é Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP e Professora de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
E-mail: rosarogerio@yahoo.com.br
Fonte: direcionalescola.com.br
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Escolha de classe

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*Idade*** ** nível*********sala***Professora
(4 anos completo ) Infantil V*** 2****** Debora
(3 anos completos)Infantil III* 1****** Lurdes*
(4 e 5 anos comp.) Inf. IV e V - Int. 6* Dagmar
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(3 anos comp.)***Inf. III - Int.* * 5*** Elaine **
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Volta ao Trabalho.

1º Reunião Pedagógica de 2010