sábado, 29 de outubro de 2011
II DIA DA EXPERIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Critérios para o atendimento em creches!
Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças
Nossa escola está sempre se renovando e buscando atingir, concreta e objetivamente, um patamar mínimo de qualidade que respeite a dignidade e os direitos básicos das crianças. Buscamos sempre usar de uma linguagem direta e fundamentada, visando um atendimento que garanta o bem estar e o desenvolvimento das crianças.
Além de atendermos crianças entre O e 5 anos de idade em turmas de meio período, temos também um número grande de crianças entre 0 e 3 anos que conosco estudam em tempo integral. A modalidade creche, assim, caracteriza-se aqui, pela presença de crianças menores de 4 anos e pelas longas horas que permanecem diariamente na escola.
Sendo assim, após sistemáticos estudos em HTPs (horário de trabalho pedagógico) nos últimos 2 anos, pudemos trazer à nossa prática contribuições importantes para o entendimento do significado das interações e das vivências da criança pequena e o papel que isso desempenha em seu desenvolvimento psicológico, físico, social e cultural.
Firmamos então propostas de compromisso que foram assumidas e traduzidas em práticas que respeitam nossas crianças.
Todo o trabalho da escola procura sempre responder a perguntas básicas sobre os direitos das crianças. Veja um exemplo disso no dia-dia das salas de aula das professoras Michelle e Lia, das turmas de infantil II e III respectivamente:
ESTA ESCOLA RESPEITA A CRIANÇA?
- Nossas crianças têm direito à brincadeira?
- Nossas crianças têm direito à atenção individual?
- Nossas crianças têm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante?
- Nossas crianças têm direito ao contato com a natureza?
- Nossas crianças têm direito a uma alimentação sadia a higiene e à saúde?
- Nossas crianças têm direito a desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão?
- Nossas crianças têm direito ao movimento em espaços amplos?
- Nossas crianças têm direito à proteção, afeto e à amizade?
- Nossas crianças têm direito a expressar seus sentimentos?
- Nossas crianças têm direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche?
E a sua escola? Respeita os direitos das crianças?
Até a próxima!!!
- Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças – Ministério da educação e desporto- Secretaria da educação fundamental. Organizado por Fúlvia Rosemberg e Maria Malta Campos.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
II Dia da Experimentação Sustentável
A Escola Ivonne convida a todos
para a segunda edição do evento
sustentável mais esperado do ano:
Venha participar!!!
*Confira como foi a primeira edição
no nosso blog!!
sexta-feira, 22 de abril de 2011
PROJETO SENSAÇÕES - A APRENDIZAGEM A PARTIR DAS VIVÊNCIAS.
Um pátio vazio!
Um pátio frio!
Um pátio sem ruído!
Um pátio sem ‘sujeira’!
... um pátio vazio.
Vazio e frio em sua aridez educativa, em sua pouca mobilidade e possibilidades.
Se o ambiente for mesmo (e acredito que o seja) o terceiro educador, o que dirá um pátio assim?
É preciso que esse lugar se ‘aqueça’, se encha. É preciso que provoque. É preciso que estimule.
Ao pensar em reaprender a olhar as possibilidades educativas, o espaço da escola surge como uma problemática a ser considerada e rotineiramente revista.
Surgiu-me então a ideia de trabalhar os espaços envolvendo a problemática sensorial.
Parto para tanto de algumas indagações:
O que pretendo despertar nas crianças a partir do ambiente espacial que vivenciam na escola?
O que os espaços e sua organização têm a oferecer enquanto educador na Educação Infantil?
Desde já surgem várias respostas às essas indagações, mas baixando um pouco as expectativas de aprendizagem muito amplas, preferi e, ainda prefiro ficar no nível sensorial de crianças de 4-5 anos e procurar descobrir sua leitura de mundo através de suas observações a respeito do espaço vivido.
Como trabalho (e que trabalho me espera!) venho com o objetivo de causar-lhes estranhezas sensoriais e com isso despertar-lhes a motivação e a curiosidade em descobrir o espaço geográfico onde estão inseridos para além do que a visão lhes mostra, ou seja, fechar os olhos, mas deixar a mente aberta.
Assim, com e para eles, buscarei e criarei situações em que a escola se tornará um espaço de sensações.
O gatilho para esse trabalho já foi dado e várias discussões a respeito do ser humano já estão ocorrendo.
Na sequência de fotos, exponho imagens que abrem um leque de possibilidades didáticas que merecem atenção, mas como o foco principal será a ação de dar-lhes voz e vez, talvez seja necessário ajustar e/ou criar novos estímulos.
Com certeza será fabuloso o resultado dessas vivências, nas quais a criança terá muita VOZ.
Professora Débora
Infantil IV-B











sábado, 9 de abril de 2011
Educação Indígena
O que (não) fazer no Dia do Índio
Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar
Ricardo Ampudia (novaescola@atleitor.com.br)
Mais sobre Educação Indígena
O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.
Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.
Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:
1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.
Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.
2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens
Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.
3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14
Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.
4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola
A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.
5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas
"Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.
6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas
Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?
Fonte: Revista Nova Escola - Publicado em ABRIL 2011