Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Critérios para o atendimento em creches!

Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças

Nossa escola está sempre se renovando e buscando atingir, concreta e objetivamente, um patamar mínimo de qualidade que respeite a dignidade e os direitos básicos das crianças. Buscamos sempre usar de uma linguagem direta e fundamentada, visando um atendimento que garanta o bem estar e o desenvolvimento das crianças.

Além de atendermos crianças entre O e 5 anos de idade em turmas de meio período, temos também um número grande de crianças entre 0 e 3 anos que conosco estudam em tempo integral. A modalidade creche, as­sim, caracteriza-se aqui, pela presença de crianças menores de 4 anos e pelas longas horas que permanecem diariamente na escola.

Sendo assim, após sistemáticos estudos em HTPs (horário de trabalho pedagógico) nos últimos 2 anos, pudemos trazer à nossa prática contribuições importantes para o entendimento do significado das interações e das vivências da criança pequena e o papel que isso desempenha em seu desenvolvimento psicológico, físico, social e cultural.

Firmamos então propostas de compromisso que foram assumidas e traduzidas em práticas que respeitam nossas crianças.

Todo o trabalho da escola procura sempre responder a perguntas básicas sobre os direitos das crianças. Veja um exemplo disso no dia-dia das salas de aula das professoras Michelle e Lia, das turmas de infantil II e III respectivamente:

ESTA ESCOLA RESPEITA A CRIANÇA?

  • Nossas crianças têm direito à brincadeira?

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  • Nossas crianças têm direito à atenção individual?

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  • Nossas crianças têm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante?

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  • Nossas crianças têm direito ao contato com a natureza?

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  • Nossas crianças têm direito a uma alimentação sadia a higiene e à saúde?

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  • Nossas crianças têm direito a desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão?

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  • Nossas crianças têm direito ao movimento em espaços amplos?

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  • Nossas crianças têm direito à proteção, afeto e à amizade?

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  • Nossas crianças têm direito a expressar seus sentimentos?

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  • Nossas crianças têm direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche?

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E a sua escola? Respeita os direitos das crianças?

Até a próxima!!!

  • Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças – Ministério da educação e desporto- Secretaria da educação fundamental. Organizado por Fúlvia Rosemberg e Maria Malta Campos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

II Dia da Experimentação Sustentável

A Escola Ivonne convida a todos

para a segunda edição do evento

sustentável mais esperado do ano:

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Venha participar!!!

*Confira como foi a primeira edição

no nosso blog!!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PROJETO SENSAÇÕES - A APRENDIZAGEM A PARTIR DAS VIVÊNCIAS.

"Um corpo se constrói junto com a personalidade. Nossos sentidos participam dessa construção.” André Trindade.
Um pátio vazio!
Um pátio frio!
Um pátio sem ruído!
Um pátio sem ‘sujeira’!
... um pátio vazio.
Vazio e frio em sua aridez educativa, em sua pouca mobilidade e possibilidades.
Se o ambiente for mesmo (e acredito que o seja) o terceiro educador, o que dirá um pátio assim?
É preciso que esse lugar se ‘aqueça’, se encha. É preciso que provoque. É preciso que estimule.
Ao pensar em reaprender a olhar as possibilidades educativas, o espaço da escola surge como uma problemática a ser considerada e rotineiramente revista.
Surgiu-me então a ideia de trabalhar os espaços envolvendo a problemática sensorial.
Parto para tanto de algumas indagações:
O que pretendo despertar nas crianças a partir do ambiente espacial que vivenciam na escola?
O que os espaços e sua organização têm a oferecer enquanto educador na Educação Infantil?
Desde já surgem várias respostas às essas indagações, mas baixando um pouco as expectativas de aprendizagem muito amplas, preferi e, ainda prefiro ficar no nível sensorial de crianças de 4-5 anos e procurar descobrir sua leitura de mundo através de suas observações a respeito do espaço vivido.
Como trabalho (e que trabalho me espera!) venho com o objetivo de causar-lhes estranhezas sensoriais e com isso despertar-lhes a motivação e a curiosidade em descobrir o espaço geográfico onde estão inseridos para além do que a visão lhes mostra, ou seja, fechar os olhos, mas deixar a mente aberta.
Assim, com e para eles, buscarei e criarei situações em que a escola se tornará um espaço de sensações.
O gatilho para esse trabalho já foi dado e várias discussões a respeito do ser humano já estão ocorrendo.
Na sequência de fotos, exponho imagens que abrem um leque de possibilidades didáticas que merecem atenção, mas como o foco principal será a ação de dar-lhes voz e vez, talvez seja necessário ajustar e/ou criar novos estímulos.
Com certeza será fabuloso o resultado dessas vivências, nas quais a criança terá muita VOZ.
Professora Débora
Infantil IV-B

sábado, 9 de abril de 2011

Educação Indígena

O que (não) fazer no Dia do Índio

Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar

Ricardo Ampudia (novaescola@atleitor.com.br)

Mais sobre Educação Indígena

O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.

Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:

1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.

Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens

Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14

Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola

A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.

5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas

"Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.


6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas

Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?

Fonte: Revista Nova Escola - Publicado em ABRIL 2011

domingo, 27 de março de 2011

Como acontecem os projetos…

Já estamos terminando o mês de março, as crianças já se adaptaram às mudanças, as professoras já tiveram um bom tempo para observar e buscar indícios de “por onde começar”… Já temos portanto muitas “pistas” para trabalhar!!


Nossa base de trabalho é chamada em nossa rede de “Tríade” e é formada por 3 documentos essenciais": caracterização do grupo (constitui-se num relatório apurado das observações reunidas pelo professor durante o bimestre que dão as diretrizes para a construção dos outros 2 documentos), planejamento bimestral e semanário.


A caracterização do grupo é o documento base do trabalho em nossa escola, neste documento o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e seu registro fornecem aos professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo que revelam suas particularidades.


Foi exatamente a partir da primeira caracterização do ano que quase todas as professoras perceberam que uma grande deficiência das crianças estava dentro do eixo Música. Na grande maioria das crianças foi percebido um repertório musical muito pobre e de qualidade duvidosa. Como se tratava de um problema de mais de uma sala, pensamos numa forma de tratar esta deficiência em conjunto, pensamos então num projeto dentro do eixo música envolvendo turmas de diferentes faixas etárias e de períodos diferentes.


Na construção deste projeto não deixamos de pensar no projeto como sendo um conjunto de atividades que trabalha com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Levamos também em consideração que a duração pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado.


Sabemos que um projeto como este comporta uma grande dose de imprevisibilidade, podendo ser alterado sempre que necessário, tendo inclusive modificações no produto final. Consideramos também que dependem, em grande parte, dos interesses das crianças, precisa ser significativo, representar uma questão comum para todas e partir de uma indagação da realidade. É importante que os desafios apresentados sejam possíveis de serem enfrentados pelo grupo de crianças. Nossa escola no entanto já sabe que um dos ganhos de se trabalhar com projetos é possibilitar às crianças que a partir de um assunto relacionado com um dos eixos de trabalho, possam estabelecer múltiplas relações, ampliando suas ideias sobre um assunto específico, buscando complementações com conhecimentos pertinentes aos diferentes eixos. Esse aprendizado serve de referência para outras situações, permitindo generalizações de ordens diversas.


A realização de um projeto depende de várias etapas de trabalho que devem ser planejadas e negociadas com as crianças para que elas possam se engajar e acompanhar o percurso até o produto final. O que se deseja alcançar justifica as etapas de elaboração.


O início do trabalho


O levantamento dos conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto foi nosso primeiro passo. Percebemos aí que o contato com a música que as crianças tem em casa dificilmente privilegia a qualidade e que todos estão expostos a uma imensa variedade e volume de sons o que acaba afetando a qualidade de vida de muitos.


CRIANÇAS, SONS E MÚSICA


Nossas primeiras atividades foram brincar com o som e com o silêncio, com instrumentos musicais e com os sons do corpo.


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“Os sons que nos cercam são expressões da vida, do movimento, e indicam situações, ambientes, paisagens sonoras, que representam o meio e a presença do Homem neste. Som é tudo o que soa!Tudo o que o ouvido percebe sob a forma de movimentos vibratórios...


Silêncio não é simplesmente a ausência de som, mas sim a ausência de sons audíveis. Já que tudo vibra, o tempo todo há movimento gerador de som, sendo este audível ou não.


As crianças se relacionam de forma natural e intuitiva com a música, já que os sons e a música como forma de comunicação que representam, são algumas das principais formas de relacionamento humano.


Quando canta, bate, ou qualquer forma que a criança utiliza para produzir som, a criança “se transforma em som”, representa a si através do som. E é por isso que brincar é a melhor forma da criança aprender, porque quando brinca, se diverte, e concentra maior atenção para aquilo que faz.”


Teca de Brito


Passamos então ao nosso principal objetivo deste bimestre: Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais (RCNEI).


Nossa expectativa para este ano é que as crianças desenvolvam a capacidade de atenção para ouvir, responder ou imitar e que se expressem musicalmente através da voz, do corpo e com diversos materiais sonoros. Queremos também que o projeto por si só represente criação e diversão para as crianças.


Queremos usar a música como ferramenta de construção de um indivíduo, e não exclusivamente à formação de futuros músicos, afinal de contas, não somos músicas. Queremos usar a música como uma experiência significativa para a criança, para que seja realmente retida, transformada em informação útil, e não somente um aprendizado mecanizado.


GALERIA:


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Até a próxima!!!!


Professoras Infantil II, III e IV.

sábado, 19 de março de 2011

Aos queridos amigos e Profissionais que nos acompanham,
2011 vem acontecendo algumas mudanças na nossa escola e sentimos tambem a necessidade de mudarmos o Layout do nosso blog, continuaremos postando nossas vivências, projetos, assim como artigos e teorias que acreditamos estar relacionado com as melhores práticas de Educação Infantil. Continuem nos visitando.
Todos continuarão sempre