Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Infantil III - Pequeno Cientistas





































“ÁGUA, Fonte de Descobertas e Aprendizagens.”

Como tudo começou...

Ao realizar algumas atividades com minha turma de infantil III (crianças de 3 e 4 anos), como brincadeiras com terra e água; pintura com água na parede externa; gelinhos na aula de culinária; misturar tintas, etc. Observei um grande interesse e curiosidade das crianças nas atividades que envolvia exploração dos elementos naturais (água, chuva, terra...) e como se surpreendiam diante das reações às misturas destes elementos em contatos com outros, causando um conjunto de fenômenos naturais ou físicos que gerava indagações e até algumas manifestações (hipóteses interpretativas).
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-Olha! Eu pinto, some... Eu pinto, some... (Ivan, surpreso com a água que evaporava da parede aquecida pelo sol, depois de um tempo que passava o rolinho molhado).


-Prô, por que as pedrinhas afundam no potinho, e os matinhos não? (Vitória M., ao fazer “comidinha” misturava água com matinhos e pedrinhas.)

-
Olha! A terra “chupa” a água... ! (
Gabriel, ao regar as plantas).
-
Nossa! Agora o leite não é mais leite! ( Matheus Rodrigues, ao misturar o suco de frutas com
o leite para faze
r o
gelinho).


-
Olha Prô! Cada vez que eu lavo o pincel, a água fica de um
a cor diferente... ( Paola, ao observar a cor da água do potinho cada vez que trocava a cor da tinta do pincel). Concluindo: - É, acontece uma mágica!


Ao observar e refletir sobre estas situações constatei que as crianças estavam interessadas não só em agir sobre os elementos, mas nas reações que causavam quando eles se misturavam. Estavam começando a perceber que quando algumas coisas são misturadas, algumas vezes, algo inesperado acontece. Foi um momento mágico, que me fez sentir a necessidade e desejo de elaborar um projeto onde pudéssemos adentrar pelo universo das ciências.

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O elemento ÁGUA foi escolhido por ser u
m fator presente em quase todas as indagações, por ser de grande atração das crianças, causar curiosidades sobre suas reações com outros elementos e também por proporcionar prazer e diversão.



Objetivos:
-Participar das atividades que envolvesse a exploração, curiosidade, investigação do ambiente imediato e a ações sobre os objeto
s testan
do suas hipóteses.
- Observação e pesquisa sobre as propriedades da ÁGUA, seus estados, características e transformações, descobrindo, investiga
nd
o e ampliando seus conhecimentos.
-Reconhecer através de observações e experimentos, certas regularidades dos fenômenos físicos e naturais, identificando os conte
xtos nos quais ocorrem relacionando com sua maneira de viver, ver e representar o mundo.
-Encorajar a criança a estruturar seus con
hecimentos de forma que fossem extensões naturais do conhecimento que elas já possuíam.
- Expressar e comunicar suas idéias, sensaçõe
s e descobertas, ampliando suas significações e forma de explicar o mundo, realizando ações cada vez mais coordenadas e intencionais em constante interação com outras pessoas com quem compartilha os novos conhecimentos.

Conteúdos:
- Propriedades da água: cor, sabor, odor.
- Difusão por movimento e absorção.
-Estado da água (congelamento/descongelamento).
-Evaporação
-Flutuabilidade (bóia ou afunda)
-Insolubilidade
-Densidade

Metodologia: (Passo a Passo)
Passando o entusiasmo do primeiro momento, ao pensar sobre os co
nteúdos que poderiam ser trabalhados partindo das curiosidades que observ
ei, me veio a preocupação de como introduzir conhecimentos tã
o complexos para crianças de 3 e 4 anos.

1ª Parte: Buscando subsídios teóricos

Ao buscar subsídios para o meu trabalho, compreendi que nesta faixa etária, as representações e noções sobre o mundo estão associadas diretamente aos objetos da realidade conhecida observada e vivenciada
, querem entender as coisas que estão ao seu redor, porque fazem pa
rte das suas vidas.

Deste modo, deveria planejar vivências e situações experimentais que partissem de suas perguntas, que tivessem relação com
seu cotidiano, mas que também os colocassem em contato com os fenômenos físicos ou naturais, s
istematizando os conhecimentos gerado, alimentando a postura investigativa e o pens
amento hipotético, sem objetivar a recitação de nomenclaturas, conceitos ou explicações causais, visto que nesta idade, a criança ainda não possui estrutura mental para tais explicações.

2ª Parte: Provocação
Intencionalmente promovi situações lúdicas onde as crianças pudessem estar em contato com a água e outros elementos:

Brincando com água, baldes e garrafas;

Dia de lavar os brinquedos;



Banho de mangueira





Culinária: fazendo limonada.
“A Poça” – Observação do ambiente e do espaço num dia de
pois da chuva;

3ª parte: Avaliação Diagnóstica

Nestas atividades manipulativas, pude observar as reações, idéias e dificuldades das crianças, assim como registrar seus comentários, perguntas e curiosidades. Observei que estas crianças traziam de suas primeiras experiências (1ºs anos) conhecimentos práticos do seu entorno, relacionado à capacidade de perceber a existência de objetos, texturas, seres, cores, formas, sons e odores, construídos através dos seus primeiros contatos com o mundo.

Esta bagagem não foi desprezada, ao contrário, teve grande valia para a análise dos conhecimentos prévios de cada um, suas hipóteses iniciais e relações que estabeleciam com os elementos, dando-me subsídios para promover seqüências de atividades que pudessem ser extensões naturais do conhecimento que já possuíam.

Observei que algumas hipóteses advinham de relações que faziam com algo que viram ou ouviram, outras eram associações de idéias e fantasias, comprovando a teoria de Henri Wallon, que nesta faixa-etária a criança possui um pensamento sincrético, caracterizado pela incapacidade de manter certa coerência em seu discurso, num pensamento confuso e mesclado, revelando uma descontinuidade e fragmentação de idéias. (Galvão, 2008).

- A bucha bebeu toda á água da bacia! / Quando a gente passa o pé no chão molhado, faz “liso”. (referindo-se quando arrasta o pé na lama / Olha prô! As rodinhas do meu carrinho, “faz rua” no chão e depois ela some. ( referindo-se as marcas deixadas pelas rodinhas molhada no chão) / Olha! eu lá dentro da poça (referindo-se ao reflexo na poça d água) /De onde vem a chuva?/ A chuva vem do Sol / Não, o anjinho tava chorando. / Por que a árvore pode molhar a gente se não está chovendo?/ Por que meu pé afunda na grama molhada? / Por que a terra fica “molinha” depois da chuva?

4ª Parte: Mapeamento

Estas problemáticas me serviram de subsídio para fazer o mapeamento dos conteúdos que possivelmente seriam trabalhados no projeto.

A partir de então as atividades seguiram seqüências com intencionalidade educativas, conteúdos planejado e organizado, com níveis crescente de complexidade, para que pudesse acompanhar os avanços dos pensamentos e hipóteses das crianças.

Esclareço que embora o objetivo do meu projeto fosse trabalhar os fenômenos através de atividades de conhecimento físico, minha intenção não era ensinar conceitos, princípios ou explicações científicas, mas sim fornecer oportunidades para que as crianças agissem sobre os objetos e observassem como estes reagem, construindo a base para seus conhecimentos científicos.

Confesso, tive que buscar novas bibliografias para me subsidiar com meu objeto de estudo, ampliar meus conhecimentos em relação aos aspectos do ensino/aprendizagem de Conhecimento Físico na educação infantil e química, pois os meus, no momento, considerei insuficientes para dar-me o suporte necessário que o projeto necessitava.

5ª parte: Introdução das Sequencias Didáticas - Propriedades da água.

A primeira atividade da seqüência foi “Refazendo refresco”, onde o objetivo agora era trabalhar as propriedades da água: A água tem cor? Sabor? Cheiro? É Possível mudarmos o cheiro, a cor e o gosto da água? Como? Dei a cada um dois copinhos descartáveis transparentes, um com água, outro com refresco em pó e deixei que explorassem, fazendo tentativas até chegarem à transformação. Foi uma atividade exploratória que ajudou as crianças a estabelecer relações, refletir sobre a ação/transformação dos elementos quando misturados.

6ª parte: A Difusão

O próximo conteúdo trabalhado foi a Difusão, onde apliquei atividades que permitiu lidarem com transformações decorrentes de mistura de elementos, observando os diferentes resultados. A atividade era “colorindo garrafas”, o conteúdo foi difusão por movimento. Enchemos garrafas pet transparentes com água e pingamos dentro de cada uma delas anilina líquida de cores diferentes, deixei que observassem as gotas do corante descendo lentamente pela garrafa, perguntei a eles porque toda a água não ficava colorida e o que seria preciso para isso acontecer, deixei-os explorar até descobrirem que seria possível misturar se movimentassem a garrafa. Começaram a rolar suas garrafas pelo chão, observando encantados, a difusão da cor. Depois colocamos nossas garrafas na janela, toda vez que o sol batia na janela, deixava lindos reflexos coloridos no chão da sala. (descobriram o reflexo!).


Para trabalhar o conteúdo de difusão por absorção, realizamos duas atividades: “Pintura na chuva”, onde com algodão, passaram cores variadas de anilina em pó no papel e o colocamos na chuva, observando o fenômeno que ocorria quando caia a água sobre o papel, num processo de difusão. Ficavam maravilhados! Na outra atividade, umedeci a cartolina e deixei que pingassem a anilina liquida, que quando absorvida pelo papel úmido, se ramificava, criando belas nuances. Cada atividade era acompanhada de perguntas que levava as crianças a observarem e refletirem sobre o fenômeno ocorrido.

7ª parte: Congelamento/Descongelamento

O próximo conteúdo trabalhado foi referente aos estados de Congelamento/Descongelamento da água. A água é uma substância única porque pode apresentar-se em três diferentes estados: água mesmo (liquido), gelo (sólido) ou vapor (um gás). A criança nesta idade, ainda não compreende as causas relacionadas à temperatura que faz ocorrer esta transformação, mas sente muita curiosidade e interesse em explorá-la seja qual for seu estado.

As atividades desenvolvidas para este conteúdo foram: Pintura com cubos de gelo colorido, gelo derretido ao sol e Gelatina. As Artes Plásticas e Culinárias estiveram muito presente no decorrer do projeto, visto que nesta faixa-etária as crianças usam os materiais mais para exploração, sem objetivar um produto final, deste modo, estas atividades acabam favorecendo o conhecimento-físico. Colocamos água colorida nas forminhas e estas no congelador, no dia seguinte, questionei como encontraríamos a água, deixando que cada um expressasse sua hipótese para trabalhar o pensamento dedutivo. Adoraram a sensação de pintar com o gelo e os efeitos que este fazia no papel conforme ia derretendo. Na segunda atividade, fomos para a área externa e dei gelos coloridos para que colocassem sobre uma cartolina e a cartolina ao sol, o objetivo era observar à reação do gelo, que derretia misturando as cores formando belos efeitos. As crianças observaram que os mesmos materiais podiam produzir efeitos diferentes.

As perguntas e comentários que surgiram na atividade do gelo: - Cadê o gelo que caiu no chão?- Por que ele ficou pequeno? Por que dói a mão quando o seguramos? Porque virou água? O vento faz o gelo derreter... -Não é! É o sol. -Ele tem água lá dentro! É, sorvete também derrete, mas a gente pode chupar...

Na atividade da gelatina, trabalhamos a mudança do estado dos elementos, as transformações de pó, depois a mistura do pó com a água e do estado líquido para o sólido. As crianças sabiam que para endurecer a gelatina é preciso colocá-la no refrigerador, mas não compreendem que o responsável por este processo é a temperatura. Alguns também sabiam que este processo dura um tempo, pois só poderíamos comê-la no dia seguinte. Matheus R. descobriu que a gelatina também pode refletir.

sábado, 14 de agosto de 2010

Para Sempre, AQUÍ SE BRINCA

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Atenção escolas que praticam e valorizam a prática do Brincar, já estão aberta as inscrições do Programa pelo Direito da Criança.
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Este Splat (brinquedo especialmente desenvolvido por OMO), foi um dos prêmios contemplados pela nossa escola, devido à premiação do concurso de 2009.
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O que é?
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O Programa pelo Direito de Ser Criança é uma ação realizada a partir da parceria entre a marca OMO (Unilever) e o Instituto Sidarta, que reconhecem e premiam instituições de ensino que valorizam a importância do brincar e do aprender pela experiência em suas práticas escolares. Vale ressaltar que o Programa reconhece iniciativas relativas ao brincar e ao aprender pela experiência que valorizem a simplicidade e a ação da criança, independentemente de recursos materiais aplicados.
Quem pode participar?

O Programa pelo Direito de Ser Criança é destinado aos profissionais de educação das escolas da rede pública e privada de todo o Brasil, que atuam com crianças do Ensino Infantil e/ou do ciclo I do Ensino Fundamental.

A premiação vai contemplar duas categorias:




Selo Aqui se Brinca

Categoria destinada às escolas do Ensino Infantil


Selo Aqui se Aprende pela Experiência

Categoria destinada às escolas do Ensino Fundamental I

Ambas serão avaliadas por uma comissão de especialistas em educação que serão responsáveis pela seleção e análise de todas as escolas a partir de critérios previamente estabelecidos a partir do programa avaliativo, responsável pela geração de um referencial teórico e de indicadores das escolas acerca do brincar e do aprender pela experiência. O critério de avaliação será estabelecido mediante os cinco pilares conceituais do Programa

Direito de brincar e de aprender através de brinquedos não estruturados
Valoriza o tempo e o espaço do brincar na escola, a criança como sujeito desse brincar e a utilização de materiais de baixo custo, simples e essenciais.

Direito de aprender pela experiência
Valoriza a experiência individual e subjetiva, bem como a criança como sujeito de seu aprendizado.

Direito de estar em contato com a natureza
Valoriza o contato dos alunos com a natureza e seus elementos.

Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade
Valoriza a escola que adote práticas sustentáveis e socialmente responsáveis gerando posturas reflexivas entre os alunos.

Direito de vivenciar a cultura local
Valoriza a escola que reconheça a cultura local de seus alunos e da região onde está inserida, destacando seus aspectos comunitários, festivos e de participação comunitária e familiar dentro da realidade e espaços escolares.

Premiação

No total, são 18 prêmios por categoria, elaborados especialmente para potencializar o brincar proposto, como Parques Modulares que buscam potencializar a interação e autonomia das crianças. Os parques são feitos com materiais sustentáveis e com a observação de todas as normas de segurança.

Além disso, cada uma das três primeiras colocadas de cada categoria poderão indicar uma segunda escola para receber um prêmio idêntico ao entregue aos vencedores..

Confiram um vídeo de divulgação do selo.




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Momento da premiação de 2009
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Para sempre

Aqui se Brinca !!!!

INFANTIL “I” APRENDENDO PRA VALER!!

UMA MANHÃ DE ATIVIDADES AO AR LIVRE!!!

1- ADUBANDO O CANTEIRO…

Desde muito cedo as crianças da escola Ivonne têm a oportunidade de ter contato com o conhecimento científico por meio de diferentes atividades que as colocam em contato com o meio ambiente.

UTILIDADE PÚBLICA: Compostas por 94% de carbonato de cálcio, as cascas de ovos de frango são excelente fonte dessa substância e podem ser uma alternativa ao produto de origem industrial.

É mais um mito do que realidade, mas, os usuários garantem que a casca de ovo fornecerá nutrientes para a planta:PICT0157 A casca de ovo realmente contém muito cálcio. Mas quanto tempo será que vai levar para a plantinha, com suas raízes fininhas conseguir sugá-lo e transportá-lo?

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2- CUIDANDO DA HORTA…

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A horta faz parte das ações do infantil II e III neste ano, mas a turma do infantil I está dando uma forcinha: PICT0165As crianças pequenas têm necessidade de agir e aprender sobre o que os rodeia, para tanto, eles utilizam olhos, nariz, ouvidos, boca, mãos e pés…

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3- OBSERVANDO O AMBIENTE IMEDIATO…

Por meio da exploração, da curisidade, da observação e dos questionamentos que fazem aos adultos, as crianças buscam entender o como e o porquê as coisas acontecem no mundo.

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À medida que vão trabalhando com isso, os pequenos adquirem informações sobre o mundo e constroem a gênese do conhecimento sobre as características dos objetos, da natureza e do espaço que os cercam. PICT01804- HORA DA NOVIDADE… OBA!!

A exploração dos objetos e das brincadeiras se baseia na ideia de que a criança brincando desenvolve a capacidade de imaginar, se insere na cultura e na sociedade e aprende a viver em grupo.PICT0170

Sozinha ou em grupo, a criança usa todos os recursos de que dispõe para para explorar o mundo, ampliar percepções, organizar o pensamento e trabalhar com afetos e sentimentos.PICT0172

OBA!!! VAMOS BRINCAR COM AS PANELINHAS?PICT0179

Por meio do jogo simbólico (faz de conta), a criança passa a dar diferentes significados a um único objeto.PICT0173O faz de conta é o primeiro contato da criança com as regras e com o papel de cada membro do grupo. Tem ainda uma função importante na regulação das próprias emoções, além de desenvolver a linguagem, imaginação e reforçar a identidade. PICT0176 POR HOJE É SÓ!!

Nesta manhã ensolarada, através destas atividades e do conhecimento das educadoras sobre as orientações didáticas contidas nos Referencias Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as crianças tiveram contato com diversos eixos curriculares, veja só:

  • NATUREZA E SOCIEDADE (orientações didáticas crianças de 0 a 3 anos):
  • Observação e exploração do meio;
  • Contato e cuidado com plantas;
  • Brincar, explorar e utilizar diferentes objetos de diferentes formas.
  • LINGUAGEM ORAL (orientações didáticas crianças de 0 a 3 anos):
  • Situações de fala, escuta e compreensão da linguagem.
  • IDENTIDADE E AUTONOMIA (orientações didáticas crianças de 0 a 3 anos):
  • Situações de interação em que objetos possam ser utilizados em jogos diversos de faz de conta;
  • Situações que possibilitem a elaboração e construção mental da imagem de um objeto ou pessoa ausente;
  • Situações e brincadeiras que utilizam a imitação.

ATÉ A PRÓXIMA!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Data e Horário:
Dia 12 de Agosto: das 10h às 22h
- Exclusivo para os profissionais do setor literário

Dia 13 de Agosto: das 10h às 22h PROMOÇÃO ESPECIAL!*
- Público em geral

Dias 13 a 22 de Agosto: das 10h às 22h
- Público em geral

*PROMOÇÃO ESPECIAL! Entrada gratuita para quem comparecer ao evento fantasiado do seu personagem favorito.
Para validar a sua entrada na Bienal do Livro é obrigatório apresentar uma foto do personagem representado.

Local:
Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo, SP

Ingressos: vendas apenas na bilheteria da Bienal do Livro de São Paulo
Entrada inteira – R$ 10,00
Meia-entrada – R$ 5,00**

**Os estudantes devem apresentar documento de identificação estudantil com data de validade. Caso no documento apresentado não conste data de validade, deverá ser apresentado outro que comprove a matrícula ou a frequência no ano letivo em curso acompanhado de carteira de identidade.

Os idosos, acima de 65 anos, pagam meia-entrada apresentando carteira de identidade para comprovação.

Menores de 12 anos não pagam.

terça-feira, 13 de julho de 2010

ENCERRAMENTO DO PRIMEIRO SEMESTRE!!

Festas são muito bem-vindas na nossa escola, principalmente quando se tem o propósito de termos mais um momento de diversão. E neste caso, foi também uma forma bem interessante de encerrarmos o primeiro semestre!!!

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Antes de organizarmos o recreio caipira, fizemos uma reflexão quanto ao desrespeito à liberdade religiosa... Dos 11 feriados nacionais, cinco têm origem no catolicismo (Páscoa, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal). As escolas que seguem essa religião lembram as datas. O problema é que as escolas públicas também. Segundo a Constituição da República, o Brasil é um Estado laico, ou seja, sem religião oficial e, uma escola inclusiva como a nossa não esquece que os filhos dos 15% de evangélicos e dos 12% de seguidores de outros cultos ou não pertencentes a um deles também estão na sala de aula, certo? Definitivamente, como nossa escola não é um local de culto religioso reservamos um espaço especial e muito cultural às festas juninas... As festas juninas hoje no Brasil já podem ser consideradas um caso à parte quando relacionadas às outras datas comemorativoas: elas se tornaram uma instituição e perderam o vínculo religioso. O enfoque folclórico, resgatando alguns hábitos e brincadeiras e a culinária do homem do campo, torna-as mais democráticas a cada ano.

Tem de ter festa!

Ninguém é contra festas, desde que elas sejam para recreação pura e simples ou uma maneira de socializar o aprendizado. As do primeiro tipo podem envolver todos e ser muito divertidas, desde que não ocupem o tempo de sala de aula na organização.

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Entenda como se originaram as tradições juninas brasileiras:

Provavelmente se têm claro que a tradição de homenagear os três santos católicos foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Mas será que todo o simbolismo ligado às datas tem fundo religioso? Qual o significado de acender fogueiras e fazer adivinhações? E as comidas, são as mesmas em todos as regiões do Brasil? As danças e os trajes também se repetem?

Saiba que:

  • em 21 de junho três dias antes do aniversário de nascimento de São João Batista – começa o verão no hemisfério norte. Esse dia é o mais longo do ano na metade do globo localizada acima da linha do equador. Esse fenômeno, conhecido como solstício de verão, era comemorado por povos ancestrais muito antes do surgimento das divindades cristãs. Rituais ligados à fertilidade do solo e à fartura das colheitas marcavam o evento. Nessas celebrações, acendiam-se fogueiras com o intuito de livrar as plantações dos maus espíritos. No século IV, a Igreja Católica adaptou esses costumes e passou a homenagear São João na Espanha, na França, na Itália e em Portugal. No século XIII, o dia 13 de junho passou a ser dedicado a Santo Antônio e o dia 29, a São Pedro. Trazido para o Brasil, o culto aos santos incorporou a dança;
  • a quadrilha é uma invenção inglesa do século XIII, aperfeiçoada pelos franceses e introduzida no Brasil pela corte de dom João VI nos anos 1800;
  • no sentido de vir do campo, o evento ficou associado, no imaginário geral do brasileiro, ao caipira, habitante do interior paulista e de parte de Minas Gerais e Goiás. Essa figura é retratada na ficção literária por Jeca Tatu, personagem de Monteiro Lobato imortalizado no cinema por Mazzaropi.

GALERIA:

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Exibir meninas arretadas

Exibir Em família

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Exibir Agora os meninos!!!

Exibir FESTA

O INFANTIL “I” TODO PROSA!!!!

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Exibir Que lindos

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Pessoal animado!!!!!!

Exibir Pula fogueira

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Exibir Que casal mais alinhado

EQUIPE ARRETADA!!!!

Exibir EQUIPE

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Exibir TCHAU!!!

Confiram um vídeo:

ATÉ O PRÓXIMO SEMESTRE!!!!!!

REINICIAREMOS DIA 26 DE JULHO!!!