Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

segunda-feira, 15 de março de 2010

O infantil “I” 2010
Nosso desafio de 2010 sem dúvida é a sala do infantil I: tão pequeninos, alguns ainda nem andam... Nós sabemos que o ideal é encontrar o meio-termo entre os cuidados e a escolarização, da mesma forma que também sabemos que a boa proposta pedagógica deve contemplar que essas crianças tenham possibilidades de interação (e não sejam tratados como passivos, completamente dependentes dos adultos, sem outra necessidade além das básicas). Estudar o que os teóricos deixaram é outro ponto de destaque na nossa escola. Estamos cheias de vontade, prontas para lidar com imprevistos e preparadas para cuidar e educar!!

Já estamos nos aventurando no campo das Artes Visuais!!! Confiram!!!


Estimular a produção artística proporciona as condições para identificar marcas pessoais na hora de criar e de apreciar obras de arte -
Marisa Szpigel

Desde muito cedo, o mundo é um campo de investigação para as crianças. Tudo vira objeto de investigação. Mole, duro, fino, grosso, macio, áspero, pequeno, grande. Os olhos e as mãos se movem rapidamente. E tudo passa pela boca. Nessa fase de descoberta, cabe aos adultos sinalizar o que pode ser experimentado. Na Arte, a experimentação é fundamental e esse espírito deve ser estimulado. Sabemos que os pequenos não fazem Arte porque não têm a intenção de fazê-lo, mas o educador bem preparado pode realizar um bom trabalho. É freqüente na Educação Infantil focar os procedimentos. Ao potencializar as possibilidades de meios, suportes e ferramentas, fica mais fácil identificar marcas pessoais. A tônica entre 1 e 2 anos é o movimento. Nessa fase, valem diversos suportes: superfícies lisas e ásperas, grandes e médias, bidimensionais e tridimensionais etc. A criançada pode pintar sobre paredes, azulejos, tecidos, plásticos... O mesmo vale para a posição: sentado, em pé, deitado, com o papel na vertical (na parede) ou na horizontal (na mesa ou no chão). Apontar as diferentes maneiras de ocupar o espaço pode contribuir para que todos se lancem em novas pesquisas.


Mexer com tinta... dá às crianças a possibilidade de explorar diferentes materiais e, assim, se aproximar de uma importante expressão artística.


Primeiros contatos. Antes de completar 1 ano, o bebê já pode mexer com tinta. Basta ele se sentar sem apoio e segurar objetos com firmeza




O papel do professor. O ideal é propor desafios diferentes a cada dia e, ao final, expor as produções. Deixamos os pequenos experimentarem e se sujarem. Também é nosso papel pensar em desafios diferentes e garantir que o trabalho seja contínuo (ou até diário).

Pintei até o meu pézinho!!!












Garatujas texturizadas... Entre 1 e 2 anos, a criança já é capaz de ficar em pé sozinha. Incentivamos essa postura para pintar, pois ela amplia o campo visual e facilita o movimento de braços e tronco.

Um abraço das professoras do infantil "I"!! Edna, Dagmar, Rosa e Isabel!!!!

domingo, 7 de março de 2010

Está no RCN !!!

Presença dos conhecimentos sobre Natureza e Sociedade na educação infantil:


Idéias e práticas correntes


Determinados conteúdos pertinentes às áreas das Ciências Humanas e Naturais sempre estiveram presentes na composição dos currículos e programas de educação infantil.

Na maioria das instituições, esses conteúdos estão relacionados à preparação das crianças para os anos posteriores da sua escolaridade, como no caso do trabalho voltado para o desenvolvimento motor e de hábitos e atitudes, no qual é fundamental a aquisição de procedimentos como copiar, repetir e colorir produções prévias (desenhos, exercícios etc.).


Algumas práticas valorizam atividades com festas do calendário nacional: o Dia
do Soldado, o Dia das Mães, o Dia do Índio, o Dia da Primavera, a Páscoa etc. Nessas ocasiões, as crianças são solicitadas a colorir desenhos mimeografados pelos professores, como coelhinhos, soldados, bandeirinhas, cocares etc., e são fantasiadas e enfeitadas com chapéus, faixas, espadas e pinturas.

Apesar de certas ocasiões comemorativas propiciarem aberturas para propostas criativas de trabalho, muitas vezes os temas não ganham profundidade e nem o cuidado necessário, acabando por difundir estereótipos culturais e favorecendo pouco a construção de conhecimentos sobre a diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas.


Em relação aos índios brasileiros, por exemplo, as crianças, em geral, acabam desenvolvendo uma noção equivocada de que todos possuem os mesmos hábitos e
costumes: vestem-se com tangas e penas de aves, pintam o rosto, moram em ocas, alimentam-se de mandioca etc. As crianças ficam sem ter a oportunidade de saber que há muitas etnias indígenas no Brasil e que há grandes diferenças entre elas.


Outra proposta comum nas instituições de educação infantil são as atividades voltadas para o desenvolvimento da noção de tempo e espaço. Nessas práticas,
geralmente, os conteúdos são tratados de forma desvinculada de suas relações com o cotidiano, com os costumes, com a História e com o conhecimento geográfico construído na relação entre os homens e a
natureza. Em algumas práticas, tem sido priorizado o trabalho que parte da idéia de que a criança só tem condições de pensar sobre aquilo que está mais próximo a ela e, portanto, que seja materialmente acessível e concreto; e também da idéia de que, para ampliar sua compreensão sobre a vida em sociedade, é necessário graduar os conteúdos de acordo com a complexidade que apresentam.

Assim, para que elas possam conhecer algo sobre os diferentes tipos de organização social, devem centrar sua aprendizagem, primeiro sobre os grupos menores e com estruturas mais simples e, posteriormente, sobre as organizações sociais maiores e mais complexas. Dessa forma, desconsideram-se o interesse, a imaginação
e a capacidade da criança pequena para conhecer locais e histórias distantes no espaço e no tempo e lidar com informações sobre diferentes tipos de relações sociais.
Propostas e práticas escolares diversas que partem fundamentalmente da idéia de que falar da diversidade cultural, social, geográfica e histórica significa ir além da capacidade de compreensão das crianças têm predominado na educação infantil. São
negadas informações valiosas para que as crianças reflitam sobre paisagens variadas, modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos, histórias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano.


No trabalho com os conteúdos referentes às Ciências Naturais, por sua vez, algumas instituições limitam-se à transmissão de certas noções relacionadas aos seres vivos e ao corpo humano. Desconsiderando o conhecimento e as idéias que as crianças já possuem, valorizam a utilização de terminologia técnica, o que pode constituir uma formalização de conteúdos não significativa para as crianças.

Um exemplo disso são as definições ensinadas de forma descontextualizadas sobre os diversos animais: “são mamíferos” ou “são anfíbios” etc., e as atividades de classificar animais e plantas segundo categorias definidas pela Zoologia e pela Biologia.


Desconsidera-se assim a possibilidade de as crianças exporem suas formulações
para posteriormente compará-las com aquelas que a ciência propõe. Algumas práticas também se baseiam em atividades voltadas para uma formação moralizante, como no caso do reforço a certas atitudes relacionadas à saúde e à higiene. Muitas vezes nessas situações predominam valores, estereótipos e conceitos de certo/errado, feio/bonito, limpo/sujo, mau/bom etc., que são definidos e transmitidosde modo preconceituoso.


Outras práticas de Ciências realizam experiências pontuais de observação de pequenos animais ou plantas, cujos passos já estão previamente estabelecidos, sendo conduzidos pelo professor. Nessas atividades, a ênfase recai apenas sobre as características imediatamente perceptíveis.

Em muitas situações, os problemas investigados não ficam explícitos para as crianças e suas idéias sobre os resultados do experimento, bem como suas explicações para os fenômenos, não são valorizadas.


O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural.

Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos — físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais —, ao conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam.

É importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los
e representá-los.


Os conhecimentos socialmente difundidos e as culturas dos diversos povos do presente e de outras épocas apresentam diferentes respostas para as perguntas sobre o mundo social e natural.

Assim, diferentes formas de compreender, explicar e representar elementos do mundo coexistem e fazem parte do repertório sociocultural da humanidade. Os mitos e as lendas representam uma das muitas formas de explicar os fenômenos da sociedade e da natureza e permitem reconhecer semelhanças e diferenças entre conhecimentos construídos por diferentes povos e culturas.


O conhecimento científico socialmente construído e acumulado historicamente, por sua vez, apresenta um modo particular de produção de conhecimento de indiscutível importância no mundo atual e difere das outras formas de explicação e representação
do mundo,
como as lendas e mitos ou os conhecimentos cotidianos, ditos de “senso comum”.


O trabalho com este eixo, portanto, deve propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que as crianças possam estabelecer progressivamente a diferenciação que existe entre mitos, lendas, explicações provenientes do “senso comum” e conhecimentos científicos.


FONTE: Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
— Brasília: MEC/SEF, 1998.3v.: il.; volume 3: Conhecimento de mundo, pág. 165.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O início do ano letivo e a adaptação das crianças pequenas.
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Por Rosa Maria de Freitas Rogerio
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Quando a sociedade acolhe as diferenças de seus membros, ela pode acompanhar a família, respeitar-lhe o olhar, deixá-la trazer suas necessidades, opiniões e aspirações e considerá-la uma especialista em seu filho.

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Zilma Ramos de Oliveira

O início do ano letivo na instituição de Educação Infantil traz uma grande preocupação para os profissionais da educação: a adaptação das crianças à rotina da escola. Além da adaptação das crianças ao ambiente da escola, a família e os professores também passam por um processo de adaptação.
Quando a criança chega à instituição educativa, ela precisa ser recebida com muito carinho e respeito para que possa se sentir seguro e acolhido e para que possa ter todas suas necessidades atendidas. Garantir que todos vivenciem um processo de adaptação tranquilo e confortável é tarefa dos profissionais de educação.
A criança que vai frequentar a escola precisa encontrar um ambiente que assegure a satisfação de suas necessidades físicas, lhe ofereça suporte emocional e contribua para a formação da sua identidade. Para que isso aconteça de forma natural é fundamental que a instituição educativa estabeleça uma parceria com a família porque pais e professores vão compartilhar a ação educativa.


O contexto da família e o contexto da escola são diferentes por natureza, por isso a escola precisa promover encontros com os pais/responsáveis das crianças que vai acolher, para que possam trocar informações sobre os ideais de educação de cada parte interessada nesse processo. Para trabalhar de modo produtivo no estabelecimento de uma aproximação com as famílias, os professores de creches e pré-escolas devem considerar que a família nuclear típica da cultura burguesa não é, hoje, a única referência existente (OLIVEIRA, 2007, p. 176). Conhecer o contexto familiar e social de cada criança, antes de acolhê-la na instituição educativa, ajuda no planejamento de atividades para o período de adaptação pois a criança
por pequena que seja [...] já viveu, em sua família, um conjunto de experiências transcendentes a si. Os professores e as professoras necessitam saber como é essa criança, quais os seus ritmos, que pautas de relação está estabelecendo e com que pessoas, o que lhe agrada e o que não lhe agrada, etc. (BASSEDAS, HUGUET & SOLÉ, 1999, P. 285).


Sabendo dessa realidade subjetiva, o professor precisa elaborar estratégias de acolhimento que levem em conta as características particulares de cada um e o contexto do grupo de crianças que irá frequentar a sua sala de aula. Não será apenas uma criança que estará ingressando na instituição educativa, haverá outros novatos e o professor vai lidar com as necessidades de todas as crianças. Como o professor pode promover uma adaptação tranquila para estas crianças que sob sua responsabilidade?
O primeiro passo é conhecer o histórico familiar da criança. Para isso é importante que a instituição de Educação Infantil realize entrevistas com os pais/responsáveis para saber sobre a vida da criança até o momento de entrada na escola e, dessa forma, se preparar para lidar com o apego da criança em relação a sua família.
O sofrimento da separação pode ser evitado ou diminuído quando a instituição educativa se prepara para receber de forma acolhedora as crianças que nunca estiveram por tanto tempo longe do seu ambiente familiar, e quando essa instituição consegue tranquilizar os pais/responsáveis em relação à ansiedade e à insegurança de deixar o filho neste novo ambiente.


Algumas iniciativas podem garantir tranquilidade e naturalidade ao processo de adaptação da criança ao ambiente escolar. Os professores podem:
- possibilitar que a criança traga alguns objetos familiares de casa: seu travesseiro, algum brinquedo, paninho, etc;

- inserir a criança em atividades interessantes, estimulá-la a manipular objetos, senti-los, significá-los, a observar os companheiros e a interagir com eles;

- organizar o ambiente (com objetos e locais mais livres para locomoção), para facilitar que o bebê ou a criança pequena brinque com outras crianças sem perder de vista o professor;

- relatar diariamente para a família alguma situação da qual a criança participou com mais interesse, a fim de tranquilizar os familiares (SÃO PAULO, 2007, p. 31).


Para além dessas iniciativas, a instituição de Educação Infantil precisa disponibilizar outros funcionários para auxiliar o professor na tarefa de adaptação dos pequenos ao ambiente escolar. O professor responsável por dez , quinze ou até vinte crianças não consegue lidar sozinho, nesse momento inicial, com as necessidades de todas elas e precisa de ajuda. Essa ajuda pode vir em relação aos momentos de alimentação, de troca de roupas ou banho e de preparo para o descanso.
Os professores que recebem os ‘calouros’ do berçário também vivenciam um processo de adaptação, pois possuem poucas referências sobre as crianças. Diante disso, a instituição de Educação Infantil, através de sua equipe gestora, é responsável por oferecer condições adequadas de trabalho ao professor para que este disponha de ambiente confortável e bem organizado para a recepção dos bebês. Não há como exigir bom desempenho profissional de um professor que não dispõe de ambiente adequado para exercer suas funções.


O que seria um ambiente adequado? Uma sala bem ventilada, com diversos estímulos visuais, que ofereça conforto físico e bem estar emocional, que seja elaborada com móveis específicos para a primeira infância, etc. Como já foi dito, o professor precisa de um colaborador ou auxiliar para ajudá-lo a garantir um processo de adaptação tranquilo .
Poderá haver momentos em que mais de uma criança estará chorando. Como lidar com as necessidades emocionais de mais de um ao mesmo tempo? Com paciência e tranquilidade. A crise de choro pode ser muito estressante para as outras crianças do grupo e até mesmo para o professor. Este precisa ser paciente para escutar esse choro, que é apropriado à situação – e não tentar calar ou distrair a criança sacudindo um brinquedo à frente dela, fazendo barulhos supostamente reconfortantes ou jogando-a para cima enquanto a segura. A ansiedade deve ser expressa em um contexto de tranquila aceitação, da mesma maneira que tentaríamos consolar um adulto que passa por uma situação de perda e luto (GOLDSCHMIED, 2006, p. 65).

As relações pessoais íntimas entre educando e educador precisam primar pelo desenvolvimento e felicidade das crianças. O vínculo afetivo é muito importante para o bem estar da criança porque através dele esta estabelece suas próprias relações com o mundo que a cerca. Quanto mais carinho, afeição e bem estar a criança sentir, mais confortável e tranquilo será seu processo de adaptação à rotina do novo ambiente.
O horário coletivo de formação, dentro da jornada de trabalho do professor, é um momento ideal para troca de experiências sobre a adaptação. Os professores, mesmo os mais experientes, recebem crianças novas a cada início de ano e precisam conversar sobre como proceder em seu acolhimento inicial. Dicas, conselhos e sugestões de atividades coletivas são sempre bem vindas nesse momento de formação e enriquecem o repertório profissional de todos os profissionais.


Muitas mães se sentem culpadas por terem que deixar seus filhos em instituições educativas para poderem trabalhar. Esse sentimento precisa ser superado porque o ambiente escolar oferecerá diversos estímulos para a criança e esta se desenvolverá muito bem. Os professores e a equipe gestora são responsáveis pela formação dos pais/responsáveis em relação ao cuidado e à educação de seus filhos e em relação a esse momento de primeira grande separação dos pais/responsáveis e das crianças.
O professor não tem um papel terapêutico em relação à criança e sua família, mas o de conhecedor da criança, de consultor, apoiador dos pais, um especialista que não compete com o papel deles. Ele deve possuir habilidades para lidar com as ansiedades da família e partilhar decisões e ações com ela. Se assim ocorrer, a família terá no professor alguém que lhe ajude a pensar sobre seu próprio filho e a se fortalecer como recurso privilegiado do desenvolvimento infantil (OLIVEIRA, 2007, p. 181).


Dessa forma, os professores conquistam a parceria dos pais na educação e no cuidado das crianças pequenas e conseguem garantir uma fase de adaptação tranquila para todos os envolvidos nesse processo: crianças, pais/responsáveis e profissionais de educação.

Os bebês e suas famílias, ao serem bem recebidos e acolhidos pela instituição de Educação Infantil, se adaptam bem à rotina do ambiente escolar. Esse momento de recepção, de acolhimento e de adaptação, tanto de bebês, como dos pais/responsáveis e dos professores, necessita de planejamento e avaliação coletivos por parte dos profissionais de educação da unidade escolar. Lembrem-se sempre de que o período de adaptação varia de criança para criança, é único e precisa ser respeitado.


Rosa Maria de Freitas Rogerio é Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP e Professora de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
E-mail: rosarogerio@yahoo.com.br

Fonte: direcionalescola.com.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Escolha de classe

Aos pais ou à todos que nos acompanham:*

Hoje foi a escolha de classe dos professores de Educação Infantil da Rede Municipal de Bragança Paulista, portanto já é possível saber qual sala seu filho(a) ficará, e com qual professora:



***************PERÍODO DA MANHÃ
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*idade**************nível ***** sala ***professora

(5 anos completo )** Infantil V** ***1******* Viviane
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(4 anos completos)* Infantil IV***** 2**** * * Márcia
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(4 e 5 anos comp.)Inf. IV e V- Integral*6***** Rosana
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(3 anos completos)* Inf. III - Integral 5* ***** Ana
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(2 anos completos)*Infantil II -Integral*3**** Edna*
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(1 ano completo)***Infantil I-Integral**4* ***Dagmar
**
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*********PERÍODO DA TARDE


*Idade*** ** nível*********sala***Professora

(4 anos completo ) Infantil V*** 2****** Debora

(3 anos completos)Infantil III* 1****** Lurdes*

(4 e 5 anos comp.) Inf. IV e V - Int. 6* Dagmar
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(3 anos comp.)***Inf. III - Int.* * 5*** Elaine **

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(2 anos comp.)**Inf. II -Int.** ** 3*** Micheli*

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(1 ano completo)**Inf. I - Int.** *4****Edna**

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*Pajens: Marisabel, Ines, Priscila e Rosa.
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* À partir deste ano de 2010, haverá na rede municipal, uma nova estrutura quanto ao quadro de funcionários responsáveis pelo berçário, que antes atendia os bebês à partir dos 4 meses até completarem 2 anos e tinha como responsáveis as pajens concursadas. Mas para se adequar à legislação, agora cada berçário contará tambem com a presença de uma professora habilitada e duas pajens, que juntas serão responsáveis pelo CUIDAR-EDUCAR.


Continuaremos atendendo nossas crianças do berçário que a partir de agora será a sala de infantil 1, esta sala contará com a presença de 1 professora em cada período e duas pajens habilitadas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Volta ao Trabalho.

Hoje, nós educadores e funcionários retornamos das nossas merecidas férias!
Nestes dias antecedentes ao retorno das aulas estaremos em:
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1º Reunião Pedagógica de 2010

Neste encontro, acolhemos nossa Nova diretora: Roberta de Souza Pinto, dando Boas Vindas para à equipe, pois como cada um dos educadores que dela faz parte, pode muito contribuir e acrescentar para o desenvolvimento do nosso trabalho.

Mensagem lida na Reunião:
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"ALGO PARA NUNCA ESQUECER"


Sua presença é um presente para o mundo. Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas Bençãos, não seus problemas.

Você o superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte. Não coloque limites em sí mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.


As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.


Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: Dura para sempre.


Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça as coisas simples de uma forma simples.


Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempopara fazer pedidos a uma estrela.
E nunca, jamais esqueça, por sequer um dia, o quanto você é especial!
BOM TRABALHO À TODOS!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Data da volta às aulas

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ATENÇÃO !
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Sres pais, o retorno das aulas será dia
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18/02
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(quinta- feira)
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Esta data é válida para todas as escolas de Educação Infantil da Rede Municipal de Bragança Paulista.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Adaptação

O ano letivo está começando e nós da Escola Ivonne, preocupadas com esse momento tão importante na vida das crianças, estamos disponibilizando à vocês, pais e parceiros, um pequeno guia para que esses dias sejam tranquilos e significativos para todos nós!!!


Pais, vocês estão preparados para seu filho entrar na escola?


Não pense que só a criança tem de se adaptar ao início da vida escolar. Os pais também precisam de um tempo para assimilar essa nova etapa!!
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Confie na escola
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Parece óbvio, mas nem sempre acontece. É o primeiro passo para que a criança também se sinta segura no novo local. “É como se a mãe autorizasse alguém a cuidar do filho dela, e é nessa autorização que o processo de adaptação da família começa a dar certo. Para que haja confiança, por sua vez, é importante que a escolha da escola tenha sido bem trabalhada. Quando é indicação de amigos ou familiares, fica fácil. Para quem não tem tais referências, esse vínculo se estabelece na medida em que os pais conhecem e se identificam com os princípios que norteiam o projeto pedagógico e a concepção de aprendizagem. E, naturalmente, precisam acreditar nesses valores éticos e morais estabelecidos pela escola.

Lembre-se de que conquistas requerem esforços
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Existe uma tendência de os pais quererem superproteger os filhos, evitando ao máximo que sofram. Mas é importante lembrar que o ingresso na escola e as primeiras separações da mãe ou de casa fazem parte do processo de crescimento da criança”. Acrescentamos que os pais devem ter em mente que certas conquistas vêm acompanhadas de dificuldades. Representam também um amadurecimento da criança, e a escola é um excelente ambiente para isso acontecer.



Atente para o tom da separação
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Despedidas dramáticas, duradouras e carregadas de emoção são um prato cheio para dificultar a entrada das crianças na escola. Independentemente do comportamento delas, os pais devem procurar dar um tom leve e até mesmo prático às despedidas. Duro, né? Mas é fundamental para que a criança perceba que não existe a opção de um choro segurar o pai ou a mãe na escola por mais tempo.

Preserve a rotina da criança em casa

Não é hora de mudanças de cama, de quarto, retirada de fraldas, chupeta, mamadeira e coisas do gênero.

Adapte-se aos horários e tenha assiduidade

“Nos primeiros dias, a pontualidade na hora de buscar é crucial. Um atraso pode deixar a criança insegura, com medo de que a mãe não volte, e dificultar a despedida e a permanência nos dias seguintes”. Mesma pontualidade no início do dia também para que a criança inicie as atividades com o grupo. Evite faltas, para que a criança se insira logo na rotina escolar.
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Tenha cuidado com o que diz – e com o que não diz

Algumas armações, por mais inofensivas que possam parecer, costumam atrapalhar significativamente o processo de adaptação da criança. Na despedida, por exemplo, frases como “você vai ficar bem, não é?” ou “você não vai chorar, vai?” acabam sugerindo à criança que tenha comportamentos desse tipo. Criar expectativas exageradas, dizendo à criança que ela vai adorar, que a escola é maravilhosa, que as professoras são fantásticas etc., também pode ser prejudicial, pois pode gerar decepções para o pequeno. Por fim, nunca minta para seu filho (dizendo que vai para um lugar caso vá para outro) e, por mais que ele esteja brincando bem e tranqüilo, nunca vá embora sem se despedir. Isso quebra a relação de confiança com a mãe e pode gerar na criança o medo de ser abandonada naquele lugar estranho.
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Choros são normais


O choro não significa que a criança não está gostando da escola. É uma maneira de ela dizer que é difícil se despedir da mãe. É comum esse choro terminar assim que as mães viram as costas. Se o lamento se prolongar, vale investigar, claro. Ah, sim, tem muita mãe que também não agüenta as lágrimas. Mas tem de, pelo menos, não deixar a criança ver.

Não demonstre insegurança ou ter dúvidas

Comentários negativos em relação à escola nunca devem ser feitos diante delas. Se a criança perceber a insegurança da mãe, pode tomar o sentimento para si ou ainda se aproveitar da situação e recorrer a chantagens emocionais.

Tenha paciência

A maioria das crianças leva uma ou duas semanas para se adaptar à escola. Há algumas que levam dias e outras, meses. Isso não quer dizer que as de adaptação mais lenta vão gostar menos da escola. Significa apenas que precisam de um pouco mais de tempo. Resta respeitar o ritmo da criança.

Sem culpas ou cobranças

Especialmente entre mães que colocam as crianças cedo na escola por motivos profissionais, a culpa é muito comum. “Mãe trabalhando em período integral é a realidade de muitas famílias, e a criança terá de conviver com isso. Não é um mal, mas um componente da família, que gera satisfação pessoal para a mãe ou, no mínimo, um aumento da renda familiar”, diz a psicopedagoga Edimara de Lima. Por isso, não é caso de se cobrar em relação às dificuldades próprias ou dos filhos.

Respeite as orientações

“É fundamental que os acompanhantes das crianças na adaptação atendam às solicitações passadas pelas professoras e pela coordenação da escola”, E nos detalhes. Respeite a experiência da equipe no assunto.

Está tudo bem. Mas acabou?

Um belo dia, a criança chega feliz à escola, despede-se dos pais, fica bem durante todo o período e volta para casa lembrando as coisas boas vividas no dia. A adaptação está concluída? Talvez. É possível que seu filho, que ficou ótimo na primeira semana de aulas, apresente dificuldades na semana seguinte. Outra criança pode apresentar problemas dali a 15 dias ou um mês. Segundas-feiras, voltas de feriados e especialmente de férias também são momentos delicados, em que choros e reclamações nas despedidas podem voltar a aparecer. O importante, então, é os pais, como sempre, conversarem com a escola, que vai atentar também para eventuais jogos emocionais feitos pela criança. Satisfeitos com a escola escolhida, acreditem que é o lugar onde tudo acontece pelo bom desenvolvimento e bem-estar da criança.


Boa sorte!

DIÁLOGO: Converse e esclareça todas as dúvidas com a escola. Entre em detalhes, não deixe nada para se preocupar depois, em casa.

fonte: Revista crescer