Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

sábado, 5 de junho de 2010

A importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem
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Infantil I - circuitos com pneus
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A Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor..
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Caixa de explorações.
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Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com freqüência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
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Uso do MILHO como objeto de aprendizagem
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Movimentos Manipulatórios/Exploratórios
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Trabalhando o movimento de pinça
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Explorando as Texturas
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O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório de vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, conseqüentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.


.Infantil IV -B Habilidades Motoras na modelagem
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Muitas escolas ainda mantém o caráter mecanicista instalado na Educação Infantil, ignorando a psicomotricidade também nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Os professores, preocupados com a leitura e a escrita,
muitas vezes não sabem como resolver as dificuldades
apresentadas por alguns alunos, rotulando-os como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas na própr
ia escola e até evitadas precocemente se houvesse um olhar atento e qualificado dos agentes educacionais para o desenvolvimento psicomotor.


Segundo Wallon, nesse período outras fases estarão presentes e assim as descreve:

Na educação infantil, a prioridade deve ser ajudar a criança a ter uma percepção adequada de si mesma, compreendendo suas possibilidades e limitações reais e ao mesmo tempo, auxiliá-la a se expressar corporalmente com maior liberdade, conquistando e aperfeiçoando novas competências motoras.
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.Infantil II - Exploração do espaço
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.Infantil III - Expressividade
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O movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para desenvolver:

• Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente;

• Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos mais elaborados de sentidos e idéias;

• Oferecer um caminho para trocas afetivas;

• Facilitar a comunicação e a expressão das idéias;

• Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;

• Apropriação da imagem corporal;

• Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais e danças;

• Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita.

Os materiais que colaboram para as experiências motoras p
odem incluir:

• Túneis para as crianças percorrerem;

• Caixas de madeira;

• Móbiles;

• Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar;

• Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos etc.);

• Cordas;

• Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos;

• Espelhos, bastões, varinhas;

• Papéis de todos os formatos;

• Giz, lápis, canetas hidrográficas (de diversos tamanhos);

• Elásticos e outros.

Enfim, estimular atividades corporais, para além da sala de aula, propiciando experiências que favorecerão a motricidade, auxiliariam os alunos d
e ritmo normal e os de aprendizagem lenta a vencer melhor os desafios .
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.Atividades envolvendo a mobilidade
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As crianças estão sempre em movimento, se deslocando entre ações incertas, aleatórias, em função de sua curiosidade com o mundo, para a construção de interesses próprios mais claros. A escola pode aproveitar esse movimento ou, então, pode inibi-lo de tal modo que desencoraje a criança em sua pesquisa
com o meio.
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.Infantil III B -Expressividade, utilizando elementos naturais

A atitude da escola frente à espontaneidade do movimento de cada criança poderá senão determinar, pelo menos influenciar fortemente o rumo do processo de aprendizagem da criança. A escola que trabalha com especial atenção para o desenvolvimento psic
omotor da criança tende a contribuir no bom aprendizado.
.Infantil III -B Sequência didática com Arcos
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.. Explorando o espaço e materiais alternativos
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A educação psicomotora nas escolas visa desenvolver uma postura correta frente à aprendizagem de caráter preventivo do desenvolvimento integral do indivíduo nas várias etapas de crescimento.

A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (7-11 anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos planos rítmico e espacial, no plano da palavra e no plano corporal.
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.Infantil IV - A - Brincadeiras de Roda
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O ideal seria que todos os educadores tivessem como alicerce para as suas atividades a psicomotricidade, pois fariam com que as crianças tivessem liberdade de realizar experiência com o corpo, sendo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e sociais.
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Desenvolvendo, assim, pouco a pouco, a confiança em si mesma e o melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições necessárias para uma boa relação com o mundo. É interessante levar a criança a expor fatos vivenciados, com a finalidade de estabelecer uma ligação entre o imaginário e o real.
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.Infantil IV - B Dinâmicas.
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A autenticidade e a cumplicidade das relações no campo educacional, que podem ocorrer espontaneamente favorecem enormemente o desenvolvimento das habilidades psicomotoras de forma motivante e altamente significativa, facilitando assim, a aprendizagem e o desenvolvimento global das crianças.
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.Explorando os espaços
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Para que haja intercâmbio entre professor X aluno X aprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é da mais valiosa função, tanto no maternal como na pré-escola e alfabetização, por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas que são as principais responsáveis pelo bom comportamento social e acadêmico do homem.

Quanto à parte mental, se a criança possuir um bom controle motor, poderá explorar o mundo exterior, fazer experiências concretas que ampliam o seu repertório de atividades e solução de problemas, adquirindo assim, várias noções básicas para o próprio desenvolvimento intelectual, o que permitirá também tomar conhecimento do mundo que a rodeia e ter domínio da relação corpo-meio.

Quando o professor se conscientizar de que a educação pelo movimento é uma peça mestra do edifício pedagógico, que permite à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura no mundo adulto, essa atividade não ficará mais relegada ao segundo plano, sobretudo porque o professor constatará que esse material educativo não verbal, constituído pelo movimento é, pôr vezes, um meio insubstituível para afirmar certas percepções, desenvolver certas formas de atenção, por em jogo certos aspectos da inteligência.

Bibliografia:
CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984.
LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas.
MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989.
Fonte: Psicologia e Educação (por Luciene Rochael)

terça-feira, 1 de junho de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE


BEM-VINDO!!

Venha com o infantil IV “B” nesta viagem fantástica, em busca de um tesouro desconhecido. Vamos juntos descobrir valores que podem deixar o nosso mundo melhor!!

VAMOS OLHAR O MUNDO PARA ALÉM DAS APARÊNCIAS…

A tripulação do infantil IV “B”, guiada pela professora Débora, decidiu através da obra “O Pequeno Príncipe” viajar pelo mundo, diminuir as distâncias, ver com o coração e pensar melhor nas coisas que são certas e importantes… afinal de contas: “Somos todos tripulantes de um mesmo planeta.” Antonie de Saint-Exupéry.

O projeto desta turma nasceu da premissa de que o conhecimento pode ser obtido pela experimentação, pela poesia, pelo subjetivo da memória, pelo sensível e no intangível.

RELATO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

“A CRIANÇA É UM TODO VIVO E ENTUSIASMADO, QUE CRIA SEU UNIVERSO E PASSA A COMPREENDÊ-LO A PARTIR DE SUAS VIVÊNCIAS REAIS E IMAGINÁRIAS, POR ISSO O JOGO SIMBÓLICO É TÃO ‘REAL’ NESSA FAIXA ETÁRIA. A TODO O MOMENTO A CRIANÇA REPRESENTA E EM CADA SITUAÇÃO BUSCA EM SUA MEMÓRIA UM MODELO QUE MAIS SE ADEQUE ÀQUELA SITUAÇÃO E ENTÃO PASSA A VIVENCIÁ-LO.

LOGO, FORNECER-LHE EXPERIÊNCIAS E MODELOS QUE LHE AUXILIARÃO NA CONSTRUÇÃO DE SUA HUMANIDADE É UM PASSO BEM IMPORTANTE.

ASSIM, JÁ ESTAMOS COLHENDO FRUTOS DESSA PROPOSTA DE TRABALHO…

ATRAVÉS DE ATIVIDADE LÚDICA, DE EXERCÍCIOS SIGNIFICATIVOS, CONTEXTUALIZADOS E ENTENDIDOS PELAS CRIANÇAS, VAMOS CONSTRUINDO UM SER HUMANO DENTRO DE SUA PRÓPRIA POSSIBILIDADE.

É MÁGICO VER COMO O PEQUENO PRÍNCIPE TORNOU-SE PRÓXIMO DOS ALUNOS.

É LINDO VER COMO ELES FOLHEIAM AS PÁGINAS DO LIVRO, QUE DE SIMPLES NÃO TEM NADA. ALIÁS, ESSA HISTÓRIA É MUITO ADULTA E BEM COMPLEXA.

É SURPEENDENTE OUVI-LOS FALAR DA TRAMA COM PROPRIEDADE DE LEITOR FLUENTE.

E, PRINCIPALMENTE, É GRATIFICANTE VÊ-LOS SE ABRINDO ÀS MAIS DIVERSAS CONSTRUÇÕES E REPRESENTAÇÕES QUE LHES FOR OFERECIDA, SEJA PELO ADULTO OU POR SEUS PARES.

DIGO QUE POR ENQUANTO, A CRIANÇA DENTRO DE CADA UM DE NÓS, VEM MOSTRANDO (NEM TANTO PARA ELES, MAS PARA MIM) QUE É MUITO BOM SER CRIANÇA!”

PROFESSORA DÉBORA – INFANTIL IV “B”

PROJETO:

A CRIANÇA DENTRO DE CADA UM DE NÓS.

OBJETIVO:

  • VALORIZAR A INFÂNCIA E A IMAGINAÇÃO INFANTIL A PARTIR E PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • DESENVOLVER O GOSTO PELA LITERATURA INFANTIL;

  • DESENVOLVER A CRIATIVIDADE;

  • ESTIMULAR A FANTASIA E AS MAIS DIVERSAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO.

METODOLOGIA:

TODO O TRABALHO SERÁ DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA SINCRONIA ENTRE O UNIVERSO MÁGICO DO LIVRO “O PEQUENO PRINCIPE” E A IDADE DA FANTASIA DOS ALUNOS DO INFANTIL IV “B” (4 ANOS").

GALERIA:

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Se você também quer ser um professor-piloto-poeta, entre em contato com a escola e postaremos as atividades do projeto.


ATÉ A PRÓXIMA!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reunião de pais e responsáveis.

No último dia 25, fizemos nossa segunda reunião de pais deste ano. Desta vez optamos por fazer a reunião à noite, pensando nos pais que trabalham durante o dia e não podem participar deste encontro no horário normal de aula. Ficamos muito satisfeitas pois a reunião teve público recorde.

É preciso cuidar com afinco da educação do seu filho. Ser um frequentador assíduo das reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?

“O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno”, define a pedagoga Isa Spanghero Stoeber. Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria. Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande.
Enumeramos aqui 8 razões que consideramos motivadoras para todo pai participar das reuniões da nossa escola:

1) Conhecer a escola a fundo
2) Acompanhar o aprendizado
3) Esclarecer dúvidas de interesse geral
4) Conhecer seu filho sob outros pontos de vista
5) Firmar parceria com a escola
6) Entender as crises da idade
7) Conhecer para poder ajudar
8) Mais confiança para todos

Todas as professoras se organizaram de modo a transformar este momento de encontro com os pais no mais prazeroso e descontraído possível. Oferecemos à todos um delicioso chá de outono pra tornar nossa conversa ainda mais aconchegante, pois, uma escola que proporciona bons momentos aos pais certamente proporciona dias felizes a seus filhos. No início, todos os pais foram reunidos no pátio para que pudessemos prestar contas do nosso bazar. Explicamos que com a arrecadação deste evento iremos pintar o pátio da escola e colocar areia no parque para evitar o atrito das crianças com o chão bruto. Neste momento abrimos também aos pais a possibilidade de fazerem doações à escola, o que já surtiu efeito, como vocês poderão ver no final desta postagem…

Já dentro das salas, os pais puderam conversar com as professoras os mais variados assuntos que quando não muito claros podem afetar o trabalho pedagógico de maneira geral:

  • higiene;
  • material escolar;
  • uso do uniforme;
  • parcerias escola-família;
  • limites;
  • regras;
  • autonomia;
  • desenvolvimento infantil;
  • políticas públicas;
  • contribuição escolar;
  • proposta pedagógica;
  • projeto “A IVONNE É 10”;
  • assiduidade e pontualidade;
  • ecoponto (coleta de óleo e pilhas usadas);
  • interesse e responsabilidade dos pais.

Todas as professoras organizaram a pauta da reunião para além deste momento onde são discutidas estas questões mais burocráticas… diversos textos foram lidos:

"Proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe "escolinha". Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem Brincar com aprender…” Eduardo Sá

Professoras Elaine e Rosângela

“Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhe fortunas ou fazer-lhes montanhas de criticas. Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força…” A. Cury

Professoras Márcia e Viviane

“Quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão…”Dr. C. Hecktheuer

Professora Débora

…E algumas dinâmicas foram desenvolvidas:

Dinâmica do aquário.

Esta dinâmica feita pelas professoras Márcia e Viviane foi pensada para desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, relacionando tal vivência com o ideal de cidadão consciente de seus deveres e direitos além de comparar diferenças, igualdades e refletir sobre questões morais e éticas. Confira:

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As professoras fizeram o desenho de um aquário e o fixaram num painel.

Entregaram aos pais um pedaço de papel e pediram que desenhassem um peixinho, como desejassem… (colocaram à disposição lápis preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois pediram que recortassem.

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Pediram que, assim que terminassem, fossem ao painel e fixassem seu peixinho no aquário.

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Após todos fixados, pediram para que eles observassem o que realizaram e manifestassem o que entenderam sobre a atividade. Todos ficaram à vontade para falar. A conversa acabou sendo conduzida para o lado da moral, da ética, do respeito às diferenças individuais: Todos os peixinhos estão iguais? Por que são diferentes? Porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes? Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? Por quê?

…Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes etc…

Como podemos transferir essas idéias para a vida escolar? O que o aquário representa? Quem são os peixinhos? Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na escola?

Esta dinâmica teve boa aceitação por parte dos pais e facilitou muito as conversas posteriores.

Ao final, podemos dizer que esta reunião foi realmente um sucesso, sentimos é claro, muita falta dos pais que mesmo com o horário diferenciado não puderam comparecer, mas queremos agradecer imensamente os presentes que compreenderam que a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais.

Galeria:

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PICT0098PICT0118 Vivenciando atividades…

Primeiros Resultados:

Percebemos, poucos dias depois da reunião, o quanto aqueles que estiveram presentes e que estão interessados em manter um diálogo constante com os profissionais que cuidam da educação das futuras gerações, podem fazer a diferença... A família da aluna Rafaella Nicioli, da professora Débora, reafirmando a relação de confiança e cooperação com a escola doou para nosso parque um caminhão de areia!! Sabemos que esta relação de parceria fará com que a educação continue sendo a solução pra muitos dos nossos problemas!!

A Escola Ivonne agradece imensamente!!!

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Até a próxima!!!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Formação e atualização: Nosso compromisso

Ainda que muitos não percebam, vivemos num momento de profundas transformações, não se sabe ao certo para onde se caminha e nem qual o caminho a trilhar, mas somos remetidos a repensar nossos valores e atitudes.

Nesse contexto incerto, o papel do profissional da educação precisa ser repensado. Segundo Gadotti (1998), faz-se mister que o professor se assuma enquanto um profissional do humano, social e político, tomando partido e não sendo omisso, neutro, mas sim definindo para si de qual lado está. Posicionando-se então este profissional não mais neutro, à uma consciência crítica que supere o senso comum, todavia não o desconsiderando.

Portanto, nós que estamos envolvidos com a educação, estejamos atentos aos movimentos e discussões que podem mudar a faceta da nossa história.

A equipe de educadores da escola Ivonne, tem como compromisso e objetivo, estar atualizada, colocando em pauta tais discussões e reflexões, para assim fazer as conexões com a prática pedagógica.

28/04 - FORUM: EDUCAÇÃO INFANTIL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO - UNICAMP

A profesora Elaine Faria esteve no evento representando nossa escola.

PAINEL I

Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação.
Rita Coelho
Coordenadora Geral da Educação Infantil do MEC - Brasília

Educação Infantil e Família: perspectiva jurídica desta relação na garantia do direito à educação
Luís Antonio Miguel Ferreira
Promotor de Justiça - SP
Finanças municipais e financiamento da Educação Infantil
Jorge Abrahão de Castro
Diretor de Estudos Sociais do IPEA - Brasília

PAINEL II

O investimento na primeira infância: Argumentos e recomendações
Vera Melis
Vice presidente da Organização Mundial da Educação Pré-escolar - OMEP-SP; Coordenadora da UNESCO/São Paulo (2005-2009)
Plano Nacional para a primeira infância: o olhar político e articulador social
Vital Didonet
Assessor da OMEP - Brasil

A formação do professor de educação infantil como prioridade em Políticas Públicas
Roberta Rocha Borges
Diretora da Divisão de Educação Infantil e Complementar da UNICAMP - DEdIC/DGRH
A Educação Infantil de Reggio Emília na Itália: algumas reflexões sobre Políticas Públicas
Ana Teresa Gavião – Presidente da Organização Mundial da Educação Pré-escolar - OMEP - Jundiaí/SP
Valéria Andreatto – Presidente da OMEP – São Paulo/SP

OBJETIVO: Debate sobre a formulação e a implementação de políticas de educação infantil, envolvendo tomadores de decisão das esferas federais e municipais, implementadores, professores, pesquisadores e representantes.

Eleger as ferramentas para que nós possamos mudar a faceta da nossa história

O QUE FOI DISCUTIDO: A educação infantil está sendo discutida no mundo, muitos países, Europa, Japão e EUA, a educação infantil já tem uma identidade, uma cultura de infância e outros, como o Chile, estão no caminho transformando sua política pública educacional.

A educação infantil no Brasil possui muitas fragilidades, tem uma estrutura carente o que leva a ser envolvida por jogos políticos, mas a maior desta fragilidade, é a CONCEPÇÃO de educação infantil que advém dos próprios educadores.

Mas como podemos mudar ?

Discutindo a nossa concepção de educação infantil

É muito triste saber que nossos educadores ainda têm uma concepção retrógrada de educação infantil, ou seja, aquela em que vê a criança como um sujeito inacabado, em falta, que precisa somente de proteção e assistencialismo.
A criança é um sujeito social, produtor de cultura, capaz de criar teorias, interpretações e são co-protagonista na construção do processo do seu desenvolvimento.

Se a educação infantil é considerada a 1ª etapa da educação básica escolar institucional, então devemos valorizar a APRENDIZAGEM dessa criança.

O projeto político pedagógico da escola não pode ser baseado no improviso, no voluntariado. Ele tem que ter METAS, INTENSIONALIDADE, um currículo, que afirma esta etapa como o FUNDAMENTO a ESTRUTURA de vida desse sujeito em construção. Quando nós educadores, estivermos convictos dessa verdade estaremos, prontos para mudar a nossa realidade.

Currículo da educação Infantil: O eixo tem que ser a BRINCADEIRA e a INTERAÇÃO, não é ensino e nem transmissão de conhecimento. Deve-se priorizar o BEM ESTAR dessa criança, ela tem que se sentir acolhida e feliz neste espaço.

A Educação Infantil tem que ser uma das Competências dentro do órgão institucional da educação no país. ( O que ainda não é ! )

PLS 414/08: – crianças de cinco anos no ensino fundamental- Esta lei fere a identidade da educação infantil

A responsabilidade da ação educativa é do professor, mas a garantia desse direito não é do professor, mas das políticas publicas.
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“Está claro que as escolas brasileiras – públicas e
particulares – não oferecem grandes desafios intelectuais aos
estudantes. No lugar disso, não é raro que eles passem até
uma hora copiando uma lição da lousa, à moda antiga, como
se estivessem num colégio do século XIX. Ao fazer
mediações sobre como o tempo de aula é administrado nos
colégios que visitei, chamaram me a atenção ainda a
predominância do improviso por parte dos professores, os
minutos preciosos que se esvaem com a indisciplina e a
absurda quantidade de trabalhos em grupo . Eles consomem
algo como 30% das aulas e simplesmente não funcionam. A
razão é fácil de entender: só mesmo um professor muito bem
qualificado é capaz de conferir eficiência ao trabalho em
equipe ou a qualquer outra atividade que envolva o intelecto.
E o Brasil não conta com esse time de professores de alto
padrão. Ao contrário. O nível geral é muito baixo.”
Carnoy M., Revista Veja, setembro de 2009

Três grandes focos para alcançar a qualidade da educação infantil :

-Necessidade de professores capacitados
-Máximo 15 crianças por turma
-Espaço estimulante de aprendizagem

Galeria

Momento Cultural : contadora de Histórias


Veras Melis


Vital Didonet


Mesa de Debate

Centro de Convenções Unicamp


11/05 - Forum SM de Educação: A sala de aula em transformação: espaço de aprendizagem e participação.

Ives de La Taille e Saul Neves de Jesus discutem novos caminhos para a escola, durante o Fórum SM de Educação, realizado nesta terça-feira dia 11 de maio em São Paulo, no Memorial da América Latina. E como não poderia deixar de ser diferente, a Escola Ivonne tambem foi representada neste evento.

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O evento teve como objetivo discutir o modelo de aula mais adequado para as novas gerações de alunos que apresentam características culturais e cognitivas diferentes, como, por exemplo, dificuldade de se concentrar por longo tempo e familiaridade com a linguagem multimídia. Para debater essa nova realidade, foram convidados dois expoentes da educação, Saul Neves de Jesus e Yves de La Taille.
Uma nova aula para as novas gerações: a didática da escola do século XXI foi o tema de Saul Neves de Jesus, pesquisador, professor e doutor em Psicologia da Educação (1996) pela Universidade de Coimbra e professor catedrático do Grupo de Psicologia da Universidade do Algarve, em Portugal.
Yves de La Taille fez a palestra Convivência, diálogo, participação: condição de aprendizagem. Vencedor do prêmio Jabuti de 2007 pela publicação de Moral e ética, dimensões educacionais e afetivas, Yves de La Taille é professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e desenvolve pesquisas na área da Psicologia Moral, com livros publicados sobre o tema.

Yves de La Taille, abordou temas que nossa escola considera cruciais para uma educação de qualidade: a perspectiva da autonomia e da liberdade e não apenas da memorização, respeito moral e ético e auto-disciplina, o que faz a escola para alfabetizar moralmente nossos alunos nesta sociedade do consumo imediato, e a necessidade de a escola se posicionar frente ao fenômeno social da fragmentação e perda de sentido. “A escola pode ser uma usina de sentidos, onde não ensinamos apenas as respostas, mas sim provocamos as perguntas”.

GALERIA:
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É preciso confiar nessas mudanças e esperar o inesperado, pois como nos diz Edgar Morin (2001, p. 92):

Na história, temos visto com freqüência, infelizmente, que o possível se torna impossível e podemos pressentir que as mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda impossíveis de se realizar. Mas vimos também que o inesperado torna-se possível e se realiza; vimos com freqüência que o improvável se realiza mais do que o provável; saibamos, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.

ATÉ O PRÓXIMO!!
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dias da Mães?????

Não podemos deixar de colocar nossa posição diante à algumas práticas que vemos ser valorizadas em algumas escolas. Respeitamos todas as opiniões e cada educador tem o direito de conduzir sua prática pedagógica como lhe convém, porém como educadores, formadores de opinião que somos, temos a responsabilidade político-social de refletirmos sobre algumas imposições desta sociedade consumista.

"[...] Muitas escolas tambem estão permanentemente querendo agradar aos pais e entram nesse "barco" da sociedade de consumo: é preciso comemorar o dia do amigo, da família, das avós, das mães, dos pais, do coelho e do papai noel... É claro que manter tradições culturais, cívicas e/ou religiosas é algo fundamental para as crianças pequenas e precisa constar no currículo, mas o importante é a construção do sentido (real ou imaginário) dessas práticas e não apenas a comemoração. Portanto, menos datas, mais significação. É possível afirmar que, para o desenvolvimento de um projeto, o que se faz é uma opção pelo aprofundamento dos conhecimentos e não pela extenção dos mesmos[...].
(BARBOSA & HORN, 2008, p.40)