Martin Luther King
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo
Martin Luther King
sábado, 26 de dezembro de 2009
RECONHECIMENTO E SATISFAÇÃO!! Tudo o que queremos é isso...
Ana Cristina e Maicon Correa
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A Pequena Vendedora de Fósforos
Uma animação baseada nos contos de Hans Christian Andersen.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ritmo de Chorinho com Carmem Miranda - no Infantil III- B
Se o objetivo é tambem ampliar repertórios, que outro ritmo seria mais apropriado quando falamos de Brasil e Rio de Janeiro?
O CHORO
O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical , música popular e instrumental brasileira com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre . O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil.
Aos poucos foi apresentado este ritmo às crianças, trabalhando a apreciação musical, descobrindo os instrumentos que fazem parte desta composição e no final com a apresentação do Choro "TICO-TICO NO FUBÁ" de Waldir Azevedo.
Waldir Azevedo
Tico-Tico
Tico-Tico
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Tico-Tico
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Mas por favor, tire esse bicho do seleiro
Porque ele acaba comendo o fubá inteiro
E nesse tico de cá, em cima do meu fubá
Tem tanta coisa que ele pode pinicar
Eu ja fiz tudo para ver se conseguia
Botei alpiste para ver se ele comia
Botei um gato, um espantalho e alçapão
Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que va comer é mais minhoca e nao fubá
Tico-Tico
O Tico-Tico tá
Tá outra vez aqui
O Tico-Tico tá comendo meu fubá
O Tico-Tico tem, tem que se alimentar
Que va comer é mais minhoca e nao fubá
Uma das mais belas interpretações de "Tico Tico no Fubá" foi pela ireverente
CARMEN MIRANDA
AS CORES, O CANTO E OS MOVIMENTOS DE CARMEN MIRANDA.
Que outro personagem da nossa música une tão bem som, cor e movimento? Foi assim que Carmen Miranda com seus balangandãs, turbantes com frutas tropicais, vestidos brilhantes e coloridos, com sua dança especial e, principalmente com muita música, veio a fazer parte do nosso projeto.
Embora a imagem de Carmem Miranda tenha sido usada, até hoje, como uma espécie de símbolo do Brasil, sabemos que há uma boa dose de estereotipia na caracterização da imagem da cantora. Mesmo assim, ela é parte de nosso patrimônio cultural e artístico, ainda que muitos a considerem americanizada. Na verdade os anos em que morou e atuou no cinema americano deixaram sua marca, mas não se pode negar o papel de destaque que possui na história da música brasileira.
Foi a primeira grande estrela que representou o país para o mundo divulgando principalmente a música popular brasileira.
Nasceu em Portugal, mas veio morar no Brasil ainda bebê, na cidade do Rio de Janeiro. Havia trabalhado em uma loja de chapéus, cantado na rádio e se apresentado com os músicos do bando da lua.
Carmem Miranda de certa forma traduz em parte a imagem positiva de ser brasileiro. A alegria, a cor, o movimento, a música fazem parte de um brasil que gostamos de reconhecer como nosso. Ao cantar suas canções, conhecer e admirar esta artista, com certeza aprendemos muito sobre ela, mas também sobre nós mesmos!
sábado, 19 de dezembro de 2009
É tempo de festa e celebração!
Interessante como chegamos ao final do ano cansados, mas nos recuperamos e
tomamos novo entusiasmo quando ele recomeça...
Que bom saber que tudo é passageiro... tanto a tristeza, quanto a alegria...
É bom, pois só assim podemos ver a beleza de algo que nos deixa feliz!
Por isso.. curtam esses períodos de festas com as pessoas que lhe querem bem...
não exagere em nada... pois haverão outros períodos de festas...
Distribua carinho a todos e, para quem assim como eu, se sente deprimido em épocas natalinas, saibam que fazer o bem faz bem... isso com certeza é a melhor expressão e manifestação do que essa época significa.
De mim para todos vocês!!!
FELICIDADE, SAÚDE, PAZ E MUITO AMOR!!! E 2010 MOTIVOS PARA SORRIR.
Débora Cristina.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Àqueles que caminharam conosco...
ÀQUELES QUE CAMINHARAM CONOSCO EM 2009
Apenas uma mensagem para o novo ciclo que se aproxima
Estamos chegando ao final de mais um ciclo! Louvemos por isso!
Vivenciamos ou passaram por nossos olhos acontecimentos marcantes,
Outro nem tanto... São novos?... Não!
Ao longo dos tempos fatos similares passaram e a humanidade continua...
Perder as esperanças? JAMAIS! Renová-las? SEMPRE!
Lamentar perdas? Sim, algumas... mas continuar...
Outras oportunidades virão a todos. Lições ficaram... outras virão...
As vezes, apenas ver a luz do sol no dia seguinte, é a grande felicidade, a máxima da vida, quando muitos já não podem ver aqui na Terra.
É ordem continuar, é imprescindível viver!
Persistir na busca de que acreditamos e queremos
Lutar vale a pena! Não se pode viver de sonhos, sem esperanças!
Fica a saudade dos momentos felizes, as boas lembranças que nos
Acompanharão... sabe-se até quando queiramos por companhia.
Um adeus definitivo para os momentos difíceis já superados... foram-se! Graças!!!
Os que porventura ainda tenhamos que superar, farão parte da nossa luta...
Nunca esquecer que essa festa é nossa...
A vida é a nossa festa... que você faça o seu natal o mais bonito, alegre e feliz
Não importa onde você está, Não importa se está “com” se está “sem”
Não importa se “tem” ou se “não tem”
O Natal é seu, nada poderá impedir de ser natal no seu coração.
Que o inicio do novo ciclo seja um arco-íris de esperanças, de força, de fé...
Multipliquem-se os sentimentos de fraternidade, de amor, paz, alegria e otimismo.
Mesmo que a intenção seja só por um instante, só porque é final de ano...
Já está valendo a pena! Um dia ela fica de vez...
Deixa de ser intenção, vira realidade
Continuemos, pois, ao iniciar o ano sintonizados, de mãos dadas
Não só através desta tela mágica, mas principalmente no coração.
Os sonhos continuam... novos sonhos nascerão... viver intensamente...
Ser feliz é nossa meta... você sempre será muito importante para a vida...
Ela precisa de você!!
São os votos das profª Edna, Márcia e Viviane
projeto "Um giro pelos Ritmos do Brasil"
CHULA, típica do Rio Grande do Sul, é dançada em desafio, praticada apenas por homens. Ela tem bastante semelhança com o lundu sapateado. A chula antigamente era usada durante os bailes, onde dois peões queriam dançar com uma mesma prenda, então desafiavam-se, aquele que fizesse o passo, em sapateio, sem erros teria o direito a dançar com esta prenda pelo resto do baile.
Hoje essa dança é mostrada apenas de forma cultural durante eventos., utilizando uma vara denominada lança, medindo cerca de
assistam a linda apresentação...
DANÇA DAS FITAS
DANÇA DAS FITAS, cuja origem tem várias definições, uma delas é que surgiu na Alemanha para celebrar a primavera, e homens e mulheres dançavam em volta da árvore de maio. Uma outra definição é que a dança das fitas é uma reminiscência dos rituais em homenagem aos deuses da fertilidade, quando as pessoas enfeitavam as árvores em agradecimento aos frutos dela nascidos. Essa dança se espalhou pelo mundo inteiro, e no Brasil, ela é desenvolvida no Sul do país.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Assim não dá! Não exibir os desenhos das crianças na escola
Na tentativa de criar um ambiente familiar para a meninada, muitas escolas de Educação Infantil optam por enfeitar as paredes com personagens de desenho animado e cenas de contos de fadas. A iniciativa, por mais bem intencionada que seja, não dá às crianças a chance de interagir com o espaço e pode acabar reforçando estereótipos. A escola que faz uma decoração com imagens desse tipo acaba mostrando aos pequenos que não quer que eles marquem o ambiente em que trabalha com produções próprias.
Além disso, os personagens escolhidos nem sempre são familiares a todos. Muitos desenhos representam mais a visão que o adulto tem dos interesses infantis do que o universo em que a meninada vive.
Em vez de pendurar em murais e varais exclusivamente as produções dos adultos, é mais interessante usá-los como espaço de reversibilidade, capaz de abrigar diferentes produções dos pequenos ao longo do ano, de acordo com o plano de trabalho desenvolvido pelo professor.
Com isso, eles se veem naquele espaço, se identificam com o ambiente e podem perceber e comentar as semelhanças e diferenças entre seus trabalhos e os dos colegas.
Ao participar do local em que passam boa parte do dia, os alunos entendem que a escola se interessa pelo aprendizado e valoriza o esforço de cada um. É uma ótima maneira de dar aos pequenos um ambiente familiar, em que se sintam, de fato, acolhidos e prestigiados.
Ronaldo Nunes (ronaldo.nunes@abril.com.br). Com reportagem de Elisa Meirelles, Pablo Assolini e Rita Trevisan
fonte:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/educacao-infantil-no-brasil/nao-exibir-desenhos-criancas-escola-educacao-infantil-decoracao-sala-aula-511222.shtml
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A pedagogia do brincar
Janet Moyles
Mesmo já tendo se aposentado pela segunda vez, Janet Moyles não deixou de se envolver intensamente em projetos ligados à educação infantil. Professora emérita na Anglia Ruskin University, em Chelmsford, na Inglaterra, ela trabalha com educação pré-escolar tanto no Reino Unido quanto em outros países. "Faço parte de bancas examinadoras de teses de doutorado em diversas instituições e, dessa forma, continuo aprendendo através do trabalho de outras pessoas", conta. Além de ser responsável pelo website da Training, Advancement and Co-operation in Teaching Young Children (TACTYC, disponível em www.tactyc.org.uk), em março de 2010, Moyles será uma das anfitriãs de um congresso internacional intitulado Currículo na primeira infância: política e pedagogia no Século XXI - um debate internacional. Escritora prolífica, ela também tem diversos livros publicados, como A excelência do brincar, Só brincar? e Fundamentos da educação infantil, todos relacionados a atividades lúdicas e crianças pequenas e publicados no Brasil pela Artmed. Na entrevista a seguir, Janet Moyles fala sobre a importância do brinquedo para o desenvolvimento das crianças.
Como o brincar deve ser usado no currículo dos primeiros anos da educação infantil?
Brincar é uma parte fundamental da aprendizagem e do desenvolvimento nos primeiros anos de vida. As crianças brincam instintivamente e, portanto, os adultos deveriam aproveitar essa inclinação "natural". Crianças que brincam confiantes tornam-se aprendizes vitalícios, capazes de pensar de forma abstrata e independente, assim como de correr riscos a fim de resolver problemas e aperfeiçoar sua compreensão. Significa que os programas de educação infantil inicial devem estar baseados em atividades lúdicas como princípio central das experiências de aprendizagem. Isso é bastante difícil de conseguir na vigência de práticas excessivamente prescritivas em termos de conteúdo curricular. Crianças pequenas alcançam a compreensão através de experiências que fazem sentido para elas e nas quais podem usar seus conhecimentos prévios. O brincar proporciona essa base essencial. É muito importante que as crianças aprendam a valorizar suas brincadeiras, o que só pode acontecer se elas forem igualmente valorizadas por aqueles que as cercam. Brincar mantém as crianças física e mentalmente ativas.
A brincadeira infantil deve ser sempre espontânea ou os adultos podem interferir no sentido de auxiliar a criança a construir novos conhecimentos?
Existe uma grande diferença entre intervenção e interação. Os adultos devem interagir com as crianças durante as brincadeiras quando puderem fazer isso de uma maneira que não seja invasiva e que estimule a compreensão das crianças. Os adultos só devem intervir diretamente quando há necessidade de garantir a segurança das crianças ou de adequar os propósitos de inclusão. O brinquedo espontâneo fornece muitas informações sobre o que as crianças são capazes de compreender e fazer - somente de posse desse conhecimento é que os educadores têm condições de saber o que uma criança pode precisar e vai querer aprender depois.
O que é importante que os adultos saibam para melhor aproveitar o potencial educativo das brincadeiras?
É essencial conhecer o máximo possível sobre a criança e suas experiências anteriores, sua cultura e sua linguagem. Observar e ouvir a criança para descobrir no que ela está prestando atenção ou no que está interessada e, de vez em quando, fornecer determinados recursos ou criar um contexto para sustentar esses interesses são formas mediante as quais os adultos podem "ensinar" através do brincar. Fundamentalmente, uma dos principais funções dos educadores é arranjar tempo para conversar com as crianças quando a brincadeira precisa terminar, sobre o que estavam fazendo e o que pareciam estar obtendo com ela. Igualmente imprescindível é o subsequente planejamento dos educadores para ampliar e desenvolver as oportunidades dos alunos através de suas brincadeiras espontâneas, a partir da análise e avaliação das experiências lúdicas de cada dia.
Existe um nível de excelência em relação
às experiências lúdicas das crianças?
As experiências das crianças podem ser consideradas "excelentes" quando elas tiverem começado a brincar por iniciativa própria e forem capazes de dar continuidade a uma determinada brincadeira no decorrer do tempo. Refiro-me a possivelmente várias horas e, às vezes, até mesmo dias: por exemplo, quando elas começam a desempenhar papéis de uma história de sua própria escolha e com o passar do tempo retornam a ela várias vezes, ampliando e desenvolvendo a temática e as dimensões da brincadeira. Outro exemplo é quando a criança escolhe fazer alguma coisa e retorna a seu modelo durante alguns dias, fazendo gradativas melhorias e acréscimos que lhe parecem atraentes.
Qual o papel do adulto nesse processo?
O papel do adulto é o de sustentar a brincadeira, observando as ações e necessidades da criança para oferecer recursos adicionais (humanos ou materiais) que garantam a progressão na aprendizagem. À medida que brincam e agem sobre a realidade, as crianças devem ser incentivadas a narrar e dar sentido a suas próprias atividades. O foco central na fala permitirá que se desenvolva a metacognição. A genuína valorização do brincar das crianças permite-lhes desenvolver disposições positivas para aprenderem e serem ensinadas, capacitando-as a assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem. Aprender brincando é - e deve ser - uma viagem de descoberta para as crianças, que aprendem que aprender é algo que vale a pena e que, a fim de aprender, é preciso correr riscos e ser criativo. A excelência deve ser a de criança e educadores que aprendem juntos através de experiências lúdicas.
Qual o papel do meio nas manifestações simbólicas das crianças?
As culturas (do lar, da comunidade, do credo ou do grupo étnico) são a base de grande parte do brincar das crianças, tanto de modo positivo quanto de modo negativo. A cultura da escola e a socialização no ensino escolar podem representar um grande problema para algumas crianças, especialmente quando o ambiente escolar é muito formal em relação ao ambiente pré-escolar. Em alguns grupos étnicos, somente os contextos de aprendizagem formais são aceitos como "educação", sendo o brincar visto como algo "fútil", e não um processo de aprendizagem. Os educadores têm muito a fazer nesse contexto para permitir que os pais compreendam o valor do brincar e seu significado na aprendizagem.
O que os professores podem fazer?
Essa não é uma tarefa fácil, mas tirar fotografias das atividades das crianças e indicar o nível e profundidade da aprendizagem ao brincar com água pode ajudar os pais a compreender. O ambiente doméstico das crianças exerce uma forte influência sobre o seu potencial de aprendizagem e os significados que elas extraem do mundo a seu redor. As crianças simbolizam as realidades de sua vida através das brincadeiras. Crianças chinesas que brincam em uma área local vão querer usar "pauzinhos" e pratos pequenos, em vez de garfos e facas, por exemplo.
Qual deve ser a formação do educador infantil para trabalhar diretamente com as crianças
em escolas?
No Reino Unido, as crianças de menos de 5 anos estão em escolas privadas, mantidas por instituições, públicas ou voluntárias. Muitos dos profissionais que nelas trabalham não têm formação como professores, ainda que atualmente haja um movimento para garantir isso. Minha opinião pessoal é de que todos os que trabalham com crianças pequenas devam ter uma formação pedagógica formal - sou contra a própria palavra "treinamento", porque ela não reflete os níveis de conhecimento e compreensão mais profundos que, a meu ver, devem ser adquiridos, especialmente pelos que trabalham e brincam com crianças pequenas.
Existe uma pedagogia própria para a infância?
A pedagogia da infância inicial é a pedagogia do brincar. Seus elementos são o brincar espontâneo, o aprender brincando, o ensinar brincando, as intenções curriculares, a avaliação e as reflexões dos profissionais. O brincar exerce controle sobre a criança, sendo conduzido e mantido por ela. Ele é criativo, aberto e imaginativo. O papel do educador é disponibilizar recursos, ser um observador interessado (currículo e avaliação), interagir (se convidado) e compreender o brincar de uma perspectiva desenvolvimentista. É proporcionar recursos, interagir, ampliar o vocabulário e perceber as intenções curriculares na brincadeira. Por outro lado, ensinar brincando significa utilizar a alegria natural, inata da criança ao brincar, e garantir que as tarefas sejam apresentadas às crianças da maneira mais aberta possível. Essa forma de ensinar utiliza os recursos percebidos pela criança como "divertidos", e o papel do adulto é propor tarefas divertidas, relacioná-las ao currículo requerido e apresentar as tarefas de modo criativo e divertido. Esses são aspectos interligados, embora distintos, utilizados em um contexto educacional. É necessário planejamento em todas as etapas, mas ele difere conforme o papel do educador.
Os conhecimentos formais podem ser articulados com uma cultura lúdica?
Se por "conhecimentos formais" entende-se a capacidade de ler e escrever, fazer operações aritméticas, bem como ter conhecimento de ciência, história e geografia, então todos eles podem ser articulados a uma cultura lúdica. Conforme os recursos lúdicos oferecidos pela escola ou pelo ambiente pré-escolar, as crianças mobilizarão seu conhecimento anterior para criar um contexto lúdico no qual elas podem usar e articular o conhecimento curricular "formal".
Que exemplos a senhora poderia dar em relação a isso?
Crianças que têm a oportunidade de criar e desenvolver uma agência de turismo em sala de aula vão necessariamente utilizar e ampliar seus conhecimentos sobre lugares, linguagem (através de reservas), matemática (através dos preços das viagens), tempo e, potencialmente, conhecimento científico de voos, fretes, peso da bagagem e coisas desse tipo. Um ambiente ao ar livre montado como uma estufa de plantas pode proporcionar experiências "formais" em toda a extensão curricular, além de atividades lúdicas, como escavar, rastelar e plantar. Na verdade, é muito mais fácil proporcionar um programa de ensino amplo e equilibrado através desse tipo de atividade do que através de atividades praticadas na sala de aula ou em folhas de exercício. Experiências de aprendizagem semelhantes a essas que foram descritas têm mais chance de proporcionar às crianças com menos de 11 anos um leque mais amplo de habilidades e conhecimentos do que os programas de ensino baseados em matérias.
Como a senhora entende a relação entre a brincadeira e a arte?
Brincar é um processo muito criativo, assim como a arte é criativa, e não tem limites predefinidos. Ambos têm em comum a necessidade de flexibilidade e o desenvolvimento do pensamento eclético. A arte envolve tanto a compreensão que os artistas têm de si mesmos e de seu lugar no mundo quanto do resultado. De modo análogo, o brincar permite que as crianças aprendam sobre si mesmas, suas tolerância, suas habilidades e seu relacionamento com outras pessoas. A arte e o brincar são processos e, ainda que ambos possam ter um "produto" explícito, este não é necessário a nenhum deles. Mais do que isso, eles permitem que a pessoa envolvida, na atividade artística ou lúdica, utilize estratégias de tentativa e erro para aprender e desenvolver ideias. A arte e o brincar exigem que os participantes sejam imaginativos e oferecem oportunidades para que os envolvidos reflitam sobre sua própria aprendizagem e suas habilidades.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Exposição "O Pequeno Principe " na Oca.
Duas exposições gigantescas em um mesmo local - uma sobre o livro infantil e a outra sobre o escritor Antoine de Saint-Exupéry
O evento homenageia o Ano da França no Brasil através da obra do escritor .
A exposição conduz os frequentadores a uma viagem pela vida do escritor. O ingresso é em forma de bilhete de avião e os visitantes ganham um passaporte para acompanhar as viagens de Saint-Exupéry -recriadas em cenários que ocupam todo o subsolo da Oca.
O piso térreo é tomado por cubos gigantes, com atividades interativas, que representam passagens importantes do livro.
No primeiro andar estão expostos cadernos de viagem e ilustrações originais de Saint-Exupéry. Há ainda um mini-cinema, onde são exibidos vídeos interativos.
E no último andar, os visitantes podem caminhar pelo planeta descrito no livro e acompanhar um pôr do sol.
Siga as estrelas da exposição e deixe-se conduzir ao mundo único do Pequeno Príncipe e de seu criador.
É um clássico indispensável. A cada leitura novos tesouros são encontrados. É uma fonte inesgotável de reflexões, provocações, carinhos na alma e na mente!
O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor o quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro leva a reflexão sobre a maneira de nos tornamos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos
O pequeno príncipe pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto.
“As crianças devem ser muito indulgentes com as pessoas grandes.”
“É uma questão de disciplina, me disse mais tarde o principezinho. Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta. É preciso que a gente se conforme em arrancar regularmente os baobás logo que se distingam das roseiras, com as quais muito se parecem quando pequenos. É um trabalho sem graça, mas de fácil execução.”
“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
“Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!”
“Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.”
“Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”
“ Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Cultura Gospel
Ao elaborarmos as atividades do nosso planejamento, temos a preocupação de oferecer uma aprendizagem de qualidade, que seja significativo, que traga novos conhecimentos, mas tambem que valorize aquilo que já faz parte da realidade do nosso aluno.
Levantamos dados para o projeto brasilidade, através de uma pesquisa enviada aos pais, com a intenção de conhecer os valores culturais da nossa clientela, tradições, crenças, culinária, brincadeiras, histórias, músicas, danças, artesanatos, dentre outros valores que fazem parte da realidade de cada família.
Em respeito a cada uma destas culturas, promovemos diferentes situações onde as crianças possam se identificar e tambem ter contato com outros costumes.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Projeto brasilidade - Cecília Meireles
A profª Elaine com sua Turminha de Infantil III, depois de fazer a releitura de alguns artistas plásticos brasileiros e suas obras, decidiu que neste semestre escolheria a releitura de poesias e seus autores para o seu trabalho, com objetivo geral de desenvolver e ampliar os apectos da linguagem.
Depois de algumas pesquisas e sondagens, estava escolhido o autor: CECÍLIA MEIRELES
Cecília Meireles além de ser escritora e poeta foi considerada uma folclorista Brasileira, chegou a representar o Brasil internacionalmente, por ser uma conhecedora profunda do assunto.
Pelo gosto que tinha pela sua profissão como professora e pela Cultura do povo do seu país, Cecília aprofundou-se em seus estudos nas áreas de línguas, literatura, musica e folclore.
Começou a escrever poesias aos oito anos de idade, mas ainda muito pequena, apreciava as histórias e canções que sua avó lhe ensinava, valores cultural que marcou muito sua infância e que percorreu por sua história, transferido para muitas de suas obras.
É dentro desta infância replata de imaginações, curiosidades e muita sensibilidade que o projeto está sendo focado, com uma releitura da biografia e algumas das obras da autora contextualizadas com a realidade e faixa-etária das crianças, de maneira tal que se encontram absorvidas pelas histórias, músicas e preferências, muitas vezes se identificando com a menina Cecília.
Cecília era uma menininha de cabelinhos encaracolados e olhos esverdeados que morava com sua avó Jacinta e com a babá Pedrina, desde que perdera seus pais, ainda muito pequena.
Passaram a vir quase todas as tarde na sala para contar histórias sobre suas vidas e falarem sobre as coisas que Cecília gostava. Cantamos música, brincamos de brincadeiras de sua época e lemos suas poesias.
Nasceu numa cidade chamada Rio de Janeiro, e na casa da sua avó tinha um grande quintal, onde ela gostava de ficar olhando os passarinhos cantar, os casulos das lagartas se transformando em borboletas e nas sombras das árvores ela se deitava para ver os livros que sua mamãe lhe deixara.
Cecília, desde muito pequena, adora livros e Pedrina lhe conta muitas histórias, Vovó Jacinta é muito boa na cozinha e faz um delicioso bolo com calda de Laranja... É o preferido de Cecília.
Um dia, a Cecilia nos trouxe a receita e nós fizemos o bolo na aula de culinária...
Bolo com Calda de Laranja
Cecília Tambem gostava de ...
ler ,
escrever ,
cantar,
tocar violão ,
tocar violino,
desenhar,
pintar,
viajar ,
ser professora,
fazer bolo com calda de laranja,
dormir cedo e acordar cedo,
caminhar ...
Fizemos a releitura de algumas de suas Poesias...
-Bolha
-A Bola
-Leilão e jardim
-O cavalinho branco
-Tanta tinta
-A avó do menino
-A flor amarela
-O vestido de laura
- O menino Azul
Você sabia que a nossa querida Cecília Meireles gostava
de acordar cedo para fazer o café ?
Ela sempre fazia waffle e comia com mel !
Nós tambem fizemos!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
VIsita à Sitiolândia
Confiram algumas imagens...
VAMOS PASSEAR???
.
Boi...Boi...Boi... Boi da Cara branca...
A Prô Michele conquistando os monitores...