Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Educação infantil para uma sociedade sustentável

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O futuro da educação infantil

Vital Didonet

. Se quisermos que as próximas gerações respeitem a natureza e cuidem do planeta Terra, é importante incluir agora no currículo da educação infantil o estudo da natureza e da interdependência entre o ser humano e o ambiente
Assuntos sobre o Meio Ambiente é de interesse da criança pequena? O que e como se trabalhar na educação infantil para que elas se tornem atores de uma nova consciência e uma nova atitude frente à vida e ao meio ambiente?
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Iniciemos pela pergunta sobre quando começar e por que tão cedo.
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Os primeiros anos de vida são os mais favoráveis para desenvolver atitudes e valores que formam a base da personalidade. A estrutura de valores e as atitudes construídas na primeira infância traçam a rota mais firme e estável para a vida. Ela será usada como referência para decisões importantes que o homem e a mulher deverão tomar nas diferentes fases e circunstâncias de sua existência. Os primeiros valores determinam os comportamentos éticos e morais ao longo da vida. Quando alguém se vê diante de dificuldades e situações complexas, ou quando um novo desafio exige uma decisão difícil de tomar, é a tais valores que vai recorrer. Na infância, eles se inseriram como sulcos na personalidade e depois passam a guiar opções e resoluções, reações e comportamentos.

Portanto, se quisermos que as próximas gerações respeitem a natureza e cuidem do planeta Terra, é importante incluir agora no currículo da educação infantil o estudo da natureza e da interdependência entre o ser humano e o ambiente. As crianças são muito sensíveis à natureza e a seus elementos - os animais, as plantas, as flores, os fenômenos do fogo, da água, da terra, do vento. Essa é a razão pela qual o contato lúdico com elementos da natureza sempre esteve presente na educação infantil.

O currículo de educação infantil geralmente inclui duas áreas de trabalho relacionadas ao ambiente: conhecimento, por meio de experiências concretas, da natureza e dos problemas que a estão afetando e ressignificação de materiais por meio da transformação e da reutilização. A primeira linha de ação é relativamente recente e consiste em conhecer os espaços naturais. Passeios, exploração dos ambientes, cuidado de pequenos animais, cultivo de horta, pomar e jardim levam as crianças ao encontro da natureza e também às iniciativas contra a poluição do rio, o lixo nas ruas, à coleta seletiva na escola. A segunda - reciclagem e uso de "materiais de sucata" para fins didáticos - tem a mesma idade do jardim-de-infância e da pré-escola (material de sucata é entendido aqui como aquele que já cumpriu a sua primeira destinação e pode adquirir outra).

Cabe, então, uma nova pergunta: o que isso tem a ver com a educação das crianças e, mais, com o desenvolvimento sustentável? A resposta começa na afirmação da Carta da Terra de que a construção de uma sociedade sustentável "requer uma mudança na mente e no coração". O que muda a mente e o coração mais do que a educação? Se no ensino fundamental e médio a educação tem o poder de modificar o entendimento e a maneira de se pôr diante da vida, na educação infantil ela não precisa mudar a mente nem o coração, pois começa quando eles estão começando a se formar. Tarefa bem mais fácil, pois. A transformação, pela reciclagem ou pela atribuição de outra finalidade a elementos da natureza, de objetos do passado e produtos da indústria, tem significado filosófico, psicológico e pedagógico e um profundo sentido ético nas relações entre as pessoas e destas com toda a existência. Que significado é esse?

Estamos vivendo num círculo vicioso de produção-consumo-substituição-descarte. Esse fenômeno está criando o hábito da substituição e uma corrida pela novidade. Decorre disso uma crescente atitude de desprezo pelo velho, pelo antigo, pelo modelo ultrapassado. Quantas pessoas sentem-se incomodadas em ter um eletrodoméstico, um telefone celular, um computador, um televisor velho, um pen-drive ou i-pod com baixa capacidade de armazenagem frente ao último lançamento! Algumas crianças ficam envergonhadas se seus pais vão buscá-las na escola com um carro velho...

Mais séria, no entanto, é a conseqüência disso sobre as relações humanas: o amor é visto como uma emoção passageira, a amizade como um sentimento superficial, as relações humanas passam a ser encaradas pelo critério da utilidade. Dessa forma, as pessoas podem ser facilmente substituídas, postas em segundo plano, abandonadas como objetos descartáveis. Um pequeno desentendimento ou um conflito ocasional é suficiente para cortar os laços que unem marido e mulher, pais e filhos, namorados, amigos. As pessoas idosas são vistas como estorvo, postas em lar de velhinhos, nunca visitadas por familiares.

Ressignificar um objeto pela transformação do seu primeiro objetivo em outro - por exemplo, transformar uma garrafa de plástico em ônibus ou uma lâmpada queimada em um artístico invólucro de um barco em miniatura - pode contribuir para desenvolver dois valores:
  • A Terra e tudo o que a faz ser um planeta habitado pela vida não valem só porque são úteis e enquanto servem ao interesse imediato de bem-estar, da acumulação de riqueza ou desfrute do ser humano, mas têm um valor intrínseco, que é a existência mesma, e uma condição de permanência e desenvolvimento determinada pela natureza e pela cultura;
  • As coisas têm uma existência multissignificante, ou seja, a noção de transutilidade aprofunda a visão humana sobre o significado do mundo e, conseqüentemente, da própria existência e das relações das pessoas entre si e com a natureza. Somos criadores de significados e portadores de muitos possíveis.

    Em síntese, além da sua dimensão econômica e ecológica, a reciclagem, a preservação e a ressignificação portam valor psicológico, filosófico e pedagógico. Somos como pontos de uma teia de relações na qual todos são importantes e significativos. Pertencemos ao mundo; em vez de "donos", somos irmãos de tudo o que há no universo. São Francisco de Assis entendeu essa dimensão de fraternidade universal a ponto de chamar irmão sol, irmã lua... Esse comportamento leva também ao reencontro do valor das pessoas, de sua dignidade intrínseca, seu desejo de ser mais, seus sonhos de felicidade e amor. As pessoas não podem ser usadas nem descartadas, não valem pela utilidade ou produtividade econômica, nem perdem a dignidade e o respeito com a idade.

    Os valores e as atitudes recomendados pela Carta da Terra − reverência à vida, firme com­pro­misso de alcançar a sustentabilidade, intensificação da luta pela justiça e pela paz e alegre celebração da vida − constituem um belo e desafiador programa de educação ambiental na escola.

    Fonte: Revista Pátio - Ano VI - Nº 18

Este texto é relativo ao conteúdo do nosso projeto anual, A IVONNE É 10!! (Em comemoração pelos 10 anos da nossa escola!) pertinente ao tema - "EU USO E NÃO ABUSO", onde cada turma está desenvolvendo subprojetos, de acordo á faixa-etária e desenvolvimento de cada grupo. Em breve postaremos os demais trabalhos que foram e estão sendo desenvolvidos dentro do tema.

domingo, 20 de junho de 2010

Contar, ler e ouvir

Mal começa o dia de aula na escola Ivonne e surge um ônibus diferente no horizonte... Está muito frio, mas mesmo assim ninguém resiste a ter uma manhã cheia de literatura, poesia e cultura.

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A parceria com as contadoras de história vem de encontro com uma das frentes do nosso trabalho: a importância das crianças terem contato com livros, mesmo que ainda não saibam ler, pois, sabemos que para os pequenos, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros...

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“Se estivermos objetivando formar leitores competentes desde pequenos, é preciso, desde muito cedo, estarmos atentos ao fato de que leitura e a literatura deverão estar presentes em nosso trabalho diariamente.” Sariane da Silva

Contar, ler e ouvir diariamente...

A leitura, acima de tudo, deve ser feita com prazer. Ler apenas para se deliciar com o lido, sem necessariamente desenvolver uma outra tarefa posteriormente. Afinal, quando vamos ao teatro ou ao cinema, o fazemos para depois então, obrigatoriamente, comentar o que foi assistido com alguém? Ou responder questionamentos sobre o que assistimos? Quando ouvimos uma música precisamos interpretá-la para compreendê-la? Ou sentir e emocionar-se podem ser suficientes?

Com a leitura em educação infantil pode ser assim também: ler para emocionar-se, para divertir-se, para ler simplesmente. Não que a leitura também não possa nos fazer dar conta de algumas questões, ou que a tarefa posterior à leitura de um livro infantil seja “proibida para menores”,mas, que não seja este o objetivo único com os pequenos.

EMOCIONE-SEPICT0141Léo representando o infantil “I”…

PICT0173Turma da Professora Rosana, infantil IVeV…

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Estimular a leitura com crianças que mal aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de um futuro leitor…

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VALEU FABIANA E ATÉ A PRÓXIMA!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PARE!! PENSE!!

A escola Ivonne, como referência de um espaço que respeita e promove a infância, compartilha mais um vídeo, que faz parte dos que serão discutido com os pais, dentro da temática: Eu uso e não Abuso!
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sábado, 5 de junho de 2010

A importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem
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Infantil I - circuitos com pneus
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A Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor..
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Caixa de explorações.
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Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com freqüência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
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Uso do MILHO como objeto de aprendizagem
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Movimentos Manipulatórios/Exploratórios
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Trabalhando o movimento de pinça
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Explorando as Texturas
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O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório de vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, conseqüentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.


.Infantil IV -B Habilidades Motoras na modelagem
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Muitas escolas ainda mantém o caráter mecanicista instalado na Educação Infantil, ignorando a psicomotricidade também nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Os professores, preocupados com a leitura e a escrita,
muitas vezes não sabem como resolver as dificuldades
apresentadas por alguns alunos, rotulando-os como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas na própr
ia escola e até evitadas precocemente se houvesse um olhar atento e qualificado dos agentes educacionais para o desenvolvimento psicomotor.


Segundo Wallon, nesse período outras fases estarão presentes e assim as descreve:

Na educação infantil, a prioridade deve ser ajudar a criança a ter uma percepção adequada de si mesma, compreendendo suas possibilidades e limitações reais e ao mesmo tempo, auxiliá-la a se expressar corporalmente com maior liberdade, conquistando e aperfeiçoando novas competências motoras.
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.Infantil II - Exploração do espaço
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.Infantil III - Expressividade
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O movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para desenvolver:

• Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente;

• Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos mais elaborados de sentidos e idéias;

• Oferecer um caminho para trocas afetivas;

• Facilitar a comunicação e a expressão das idéias;

• Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;

• Apropriação da imagem corporal;

• Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais e danças;

• Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita.

Os materiais que colaboram para as experiências motoras p
odem incluir:

• Túneis para as crianças percorrerem;

• Caixas de madeira;

• Móbiles;

• Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar;

• Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos etc.);

• Cordas;

• Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos;

• Espelhos, bastões, varinhas;

• Papéis de todos os formatos;

• Giz, lápis, canetas hidrográficas (de diversos tamanhos);

• Elásticos e outros.

Enfim, estimular atividades corporais, para além da sala de aula, propiciando experiências que favorecerão a motricidade, auxiliariam os alunos d
e ritmo normal e os de aprendizagem lenta a vencer melhor os desafios .
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.Atividades envolvendo a mobilidade
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As crianças estão sempre em movimento, se deslocando entre ações incertas, aleatórias, em função de sua curiosidade com o mundo, para a construção de interesses próprios mais claros. A escola pode aproveitar esse movimento ou, então, pode inibi-lo de tal modo que desencoraje a criança em sua pesquisa
com o meio.
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.Infantil III B -Expressividade, utilizando elementos naturais

A atitude da escola frente à espontaneidade do movimento de cada criança poderá senão determinar, pelo menos influenciar fortemente o rumo do processo de aprendizagem da criança. A escola que trabalha com especial atenção para o desenvolvimento psic
omotor da criança tende a contribuir no bom aprendizado.
.Infantil III -B Sequência didática com Arcos
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.. Explorando o espaço e materiais alternativos
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A educação psicomotora nas escolas visa desenvolver uma postura correta frente à aprendizagem de caráter preventivo do desenvolvimento integral do indivíduo nas várias etapas de crescimento.

A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (7-11 anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos planos rítmico e espacial, no plano da palavra e no plano corporal.
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.Infantil IV - A - Brincadeiras de Roda
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O ideal seria que todos os educadores tivessem como alicerce para as suas atividades a psicomotricidade, pois fariam com que as crianças tivessem liberdade de realizar experiência com o corpo, sendo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e sociais.
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Desenvolvendo, assim, pouco a pouco, a confiança em si mesma e o melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições necessárias para uma boa relação com o mundo. É interessante levar a criança a expor fatos vivenciados, com a finalidade de estabelecer uma ligação entre o imaginário e o real.
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.Infantil IV - B Dinâmicas.
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A autenticidade e a cumplicidade das relações no campo educacional, que podem ocorrer espontaneamente favorecem enormemente o desenvolvimento das habilidades psicomotoras de forma motivante e altamente significativa, facilitando assim, a aprendizagem e o desenvolvimento global das crianças.
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.Explorando os espaços
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Para que haja intercâmbio entre professor X aluno X aprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é da mais valiosa função, tanto no maternal como na pré-escola e alfabetização, por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas que são as principais responsáveis pelo bom comportamento social e acadêmico do homem.

Quanto à parte mental, se a criança possuir um bom controle motor, poderá explorar o mundo exterior, fazer experiências concretas que ampliam o seu repertório de atividades e solução de problemas, adquirindo assim, várias noções básicas para o próprio desenvolvimento intelectual, o que permitirá também tomar conhecimento do mundo que a rodeia e ter domínio da relação corpo-meio.

Quando o professor se conscientizar de que a educação pelo movimento é uma peça mestra do edifício pedagógico, que permite à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura no mundo adulto, essa atividade não ficará mais relegada ao segundo plano, sobretudo porque o professor constatará que esse material educativo não verbal, constituído pelo movimento é, pôr vezes, um meio insubstituível para afirmar certas percepções, desenvolver certas formas de atenção, por em jogo certos aspectos da inteligência.

Bibliografia:
CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984.
LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas.
MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989.
Fonte: Psicologia e Educação (por Luciene Rochael)

terça-feira, 1 de junho de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE


BEM-VINDO!!

Venha com o infantil IV “B” nesta viagem fantástica, em busca de um tesouro desconhecido. Vamos juntos descobrir valores que podem deixar o nosso mundo melhor!!

VAMOS OLHAR O MUNDO PARA ALÉM DAS APARÊNCIAS…

A tripulação do infantil IV “B”, guiada pela professora Débora, decidiu através da obra “O Pequeno Príncipe” viajar pelo mundo, diminuir as distâncias, ver com o coração e pensar melhor nas coisas que são certas e importantes… afinal de contas: “Somos todos tripulantes de um mesmo planeta.” Antonie de Saint-Exupéry.

O projeto desta turma nasceu da premissa de que o conhecimento pode ser obtido pela experimentação, pela poesia, pelo subjetivo da memória, pelo sensível e no intangível.

RELATO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

“A CRIANÇA É UM TODO VIVO E ENTUSIASMADO, QUE CRIA SEU UNIVERSO E PASSA A COMPREENDÊ-LO A PARTIR DE SUAS VIVÊNCIAS REAIS E IMAGINÁRIAS, POR ISSO O JOGO SIMBÓLICO É TÃO ‘REAL’ NESSA FAIXA ETÁRIA. A TODO O MOMENTO A CRIANÇA REPRESENTA E EM CADA SITUAÇÃO BUSCA EM SUA MEMÓRIA UM MODELO QUE MAIS SE ADEQUE ÀQUELA SITUAÇÃO E ENTÃO PASSA A VIVENCIÁ-LO.

LOGO, FORNECER-LHE EXPERIÊNCIAS E MODELOS QUE LHE AUXILIARÃO NA CONSTRUÇÃO DE SUA HUMANIDADE É UM PASSO BEM IMPORTANTE.

ASSIM, JÁ ESTAMOS COLHENDO FRUTOS DESSA PROPOSTA DE TRABALHO…

ATRAVÉS DE ATIVIDADE LÚDICA, DE EXERCÍCIOS SIGNIFICATIVOS, CONTEXTUALIZADOS E ENTENDIDOS PELAS CRIANÇAS, VAMOS CONSTRUINDO UM SER HUMANO DENTRO DE SUA PRÓPRIA POSSIBILIDADE.

É MÁGICO VER COMO O PEQUENO PRÍNCIPE TORNOU-SE PRÓXIMO DOS ALUNOS.

É LINDO VER COMO ELES FOLHEIAM AS PÁGINAS DO LIVRO, QUE DE SIMPLES NÃO TEM NADA. ALIÁS, ESSA HISTÓRIA É MUITO ADULTA E BEM COMPLEXA.

É SURPEENDENTE OUVI-LOS FALAR DA TRAMA COM PROPRIEDADE DE LEITOR FLUENTE.

E, PRINCIPALMENTE, É GRATIFICANTE VÊ-LOS SE ABRINDO ÀS MAIS DIVERSAS CONSTRUÇÕES E REPRESENTAÇÕES QUE LHES FOR OFERECIDA, SEJA PELO ADULTO OU POR SEUS PARES.

DIGO QUE POR ENQUANTO, A CRIANÇA DENTRO DE CADA UM DE NÓS, VEM MOSTRANDO (NEM TANTO PARA ELES, MAS PARA MIM) QUE É MUITO BOM SER CRIANÇA!”

PROFESSORA DÉBORA – INFANTIL IV “B”

PROJETO:

A CRIANÇA DENTRO DE CADA UM DE NÓS.

OBJETIVO:

  • VALORIZAR A INFÂNCIA E A IMAGINAÇÃO INFANTIL A PARTIR E PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • DESENVOLVER O GOSTO PELA LITERATURA INFANTIL;

  • DESENVOLVER A CRIATIVIDADE;

  • ESTIMULAR A FANTASIA E AS MAIS DIVERSAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO.

METODOLOGIA:

TODO O TRABALHO SERÁ DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA SINCRONIA ENTRE O UNIVERSO MÁGICO DO LIVRO “O PEQUENO PRINCIPE” E A IDADE DA FANTASIA DOS ALUNOS DO INFANTIL IV “B” (4 ANOS").

GALERIA:

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Se você também quer ser um professor-piloto-poeta, entre em contato com a escola e postaremos as atividades do projeto.


ATÉ A PRÓXIMA!!