Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

sábado, 27 de março de 2010

RCNEI

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, tem sido um dos nossos objetos de estudo, discussão e reflexão nos HTPC.

Confiram o vídeo:

Qualquer boa informação, nunca é demais...



Então, deixamos aqui uma reflexão que surgiu na nossa equipe...

Se temos disponível um material tão rico, que envolve todas as problemáticas da educação infantil , sem deixar receitas, mas dando subsídios para que os professores reflitam sobre sua prática pedagógica fortalecendo e valorizando a escola como espaço de aprendizagem pela experiência; Porquê ainda encontramos práticas que conduzem ações autoritárias, restritivas ou impostas em prol de fundamentos metodológicos esvaziados de sentido????

Só uma reflexão...

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ABERTO O ANO DE COMEMORAÇÕES!!!

ESTE ANO NOSSA ESCOLA COMEMORA 10 ANOS!!

O ano de 2010 será vasto em comemorações na escola Ivonne!! As comemorações se prolongarão pelo ano mas tiveram início no dia do aniversário dos 10 anos, dia 25 de março, quando oficializamos nosso projeto institucional 2010!

PROJETO

A

IVONNE É

10 !!

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COMEMORAÇÃO

PELOS 10 ANOS

DA ESCOLA MUNICIPAL

PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS

Estão previstas várias ações comemorativas durante 2010. Aguardem e confiram!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Botando para fora – auto-expressão pela Arte


O propósito da arte no currículo da educação infantil é estimular as crianças a explorarem meios artísticos e proporcionar um veículo para a expressão criativa de cada criança.
Fazer arte não é imitar o trabalho dos outros (o modelo do professor), nem colorir um desenho.

A arte é um processo, e não um produto.

Ela costuma ser confusa e incompleta, segundo os padrões adultos, mas é uma representação do mundo da criança, de como ela o enxerga e consegue expressá-lo.
Seu papel como professor é estabelecer um ambiente propício à criatividade, proporcionando materiais adequados e mantendo a atitude correta. Uma variedade de materiais adequados para o nível evolutivo de cada criança promove as habilidades criativas que TODAS as crianças possuem.

Respeite o trabalho de cada uma; evite comparações e julgamentos.
O esforço de cada uma é suficientemente valioso para ser apresentado, mas não é necessário apresentar o trabalho de todas as crianças ao mesmo tempo. Menos vale mais na sala de aula da educação infantil. Escolha três ou quatro crianças por semana e apresente seus trabalhos artísticos. Todos irão parar para dar uma olhada no trabalho dos “artistas da semana”.

Peça que as crianças falem sobre seus trabalhos. “Fale-me sobre sua pintura” indica interesse no trabalho; “O que é isso?” pode fazer a criança sentir-se inadequada em sua expressão artística. Uma atmosfera rica e um professor carinhoso e instruído são componentes o artista em desenvolvimento.

O uso dos materiais de maneira que os limites sejam determinados apenas pelos meios artísticos fornecidos e pela imaginação da criança possibilita que elas expressem a sua percepção única do mundo.

Este capítulo oferece atividades abertas, nas quais todas as crianças podem se sentir hábeis e o processo é mais valorizado do que o produto. São fornecidas experiências com uma variedade de meios e de formas artísticas, juntamente com sugestões para outras aplicações.


Curiosidades sobre o cérebro



✩ A capacidade de segurar um pincel ou um lápis de cera baseia-se no hemisfério cerebral esquerdo.
Os aspectos da arte ligados à emoção e à comunicação baseiam-se no hemisfério direito.
✩ A criatividade atinge o seu máximo nos anos da educação infantil.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Circuítos motores:Em alguns momentos o brincar pode ser dirigido!!

Há uma variedade de modos de brincar, há um brincar que considera a aprendizagem de conteúdos, há o brincar livre e o brincar dirigido.

O importante é que a criança BRINCA!!!

reflexão:

Nós temos, na nossa escola, a possibilidade de “brincar” com crianças de diferentes faixas etárias?

Temos a possibilidade de brincar com a atenção e a observação dos professores para o que belamente produzimos enquanto brincamos?

Este mês, fizemos alguns circuítos motores dirigidos na escola. Estes circuítos são pensados estrategicamente pelas professoras visando a Relação espacial corporal e também a desenvolver os aspectos relacionados ao eixo movimento. De acordo ao RCNEI, este eixo incorpora dois seguimentos:

Expressividade

  • Experimentação de sensações;
  • Na linguagem gestual/movimento corporal
  • Expressões faciais
  • Brincadeiras que envolvam percepção rítmica, identidade de segmentos do corpo e contato físico.
Equilíbrio e coordenação
  • Experiências posturais e motoras variadas;
  • Organização de ambiente com materiais que propiciem descoberta e exploração do movimento
  • Atividades que aperfeiçoam as capacidades motoras das crianças.

O mais interessante desta nossa “estratégia” é que a crianças assumem os rumos da sua própria aprendizagem afirmando que é na simplicidade dos gestos infantis que encontramos conteúdos profundos e verdadeiramente humanos.

CONFIRA:

Parte 1: Expressividade

Uma das possibilidades de se trabalhar a expressividade é na confecção e manipulação da massinha de modelar .

Explorando... manipulando... Sentindo as texturas da farinha seca, depois molhada e no final ela consistente.

Deixá-los descobrir diferentes formas de exploração.

Só as mãos nunca são suficiente, descobrem tambem pelos cotovelos, testa, barriga, cabeça, nariz... e até pela língua!



Infantil III - prô Elaine

Equilíbrio e coordenação: Muitas possibilidades...

Parte 2: Trilha de pés e mãos

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Infantil “II” e “III”, professoras Edna e Lourdes

Parte 3: Rolamento…

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-Preciso de ajuda…


Infantil “II” e “III”, professoras Edna e Lourdes

Parte 4: Equilibrando…

movmento no pátio

Infantil "IV" - Prô Débora

Parte 5: Qualquer coisa serve pra fazer um circuíto!!

Circuíto do infantil “I”:

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Os cercados mudaram de função definitivamente na nossa escola!!! QUE BOM!!!!

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Exibir Infantil I



Parte 6: Circuito de equilíbrio com àgua.






Confiram o vídeo:


Infantil III -prô Elaine



PARTE 7: Circuítos no parque:

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Infantil “II” e “IV”, professoras Michelle e Débora


“ O espaço do parque deve ser convidativo e desafiador e além do brincar espontâneo, podemos usar este espaço para proporcionar às crianças possibilidades diferentes de explorá-lo.”


parque

Abraços!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Onde estão os tatus-bola?


Tatus-bola deveriam ser elevados à categoria científica infantil
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-Por Renata Meirelles-
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Ali escondidinhos, descansando, por debaixo de um amontoado de tijolos arruinados, de potinhos e latas que servem de ninho para as flores, ficam eles criando famílias inteiras de serzinhos que viram bolinhas quando ameaçados.


Estar em evidência não é bem sua característica predileta, portanto, se deseja visitá-los, largue-se ajoelhado no chão e comece a cutucar cantinhos úmidos. Surpresas terá ao encontrar também uma infinidade de outras naturezas vivas. Sem contar que a família dos tatus-bola tem uma variedade de espécies suficiente para criar enredos magníficos quando nas mãos de crianças. Existem os mais escuros e gordinhos, que enrolam direitinho, os mais chatos e “pernudos”, que não enrolam tão bem, e os de maior tamanho, que mais parecem besouros. Caminham levemente pelas mãozinhas das crianças, sem perigos iminentes, não pertencem à categoria dos nojentos, não exalam cheiros nem gosmas, e ainda levam a grande vantagem de poderem, rapidamente, se transformar de seres caminhantes em seres rolantes. Uma maravilha para quem está buscando explorar o chão que pisa, descobrir os pequenos mistérios da vida e experimentar uma rica oportunidade de conhecer a si mesmo por meio do brincar.

Material pedagógico



Com todo esse potencial, os tatus-bola deveriam ser elevados à categoria científica infantil e receber local de destaque em qualquer espaço que se diga educativo. Deveriam fazer parte do material pedagógico de cada escola, dos currículos e planejamentos da educação infantil, com a seguinte regra: toda escola deve possuir uma quantidade mínima de tatus-bola por aluno. Talvez assim nós nos preocupássemos em aproximar a criança da sua natureza.

Eles representam uma gama de outros seres que têm a mesma função exploratória na infância: os grilos, gafanhotos, vaga-lumes, minhocas, joaninhas, caramujos, formigas, lagartixas, cigarras, mutucas, louva-deuses, besouros, abelhas, aranhas e
tantas outras matérias-primas para a brincadeira e o devaneio infantil.


Mas, infelizmente, não é bem isso que a gestão das escolas – que poderiam ser grandes propulsores – tem priorizado. Hoje, conhecer é opinar, criticar, discutir. E escola é celeiro do saber, do conhecer. Tatus-bola não são temas das discussões
do mundo adulto, portanto fechamos as portas das escolas para eles: “Aqui tatu-bola não entra”. E, como eles, outros interesses e necessidades de natureza infantil ficam de fora.

Estamos criando cidadãos conscientes da importância da preservação do meio ambiente, formamos alunos capazes de descrever todos os efeitos da diminuição da camada de ozônio e de listar os perigos da extinção de espécies como as baleias e o mico-leão-dourado, que sabem reciclar o lixo e economizar a água... Informação não lhes falta, mas e a experiência?


Muito cuidado, pois “quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare”.

Espécie infância

Nessa mania ecológica que vivemos, tentamos preservar tudo menos a infância. Estamos criando reservas ecológicas de preservação de espécies, mas, ao mesmo tempo, oferecemos mais asfalto, cimento e prédios para as nossas crianças. Trocamos as sacolinhas plásticas dos supermercados por sacolas de pano, mas, ao mesmo tempo, distribuímos uma infinidade de brinquedos barulhentos e não recicláveis aos meninos.

Não temos tempo para cutucar a terra com nossas crianças.

A espécie infância corre risco de extinção e, ainda assim, sabemos mais sobre as baleias do que sobre tatus-bola do nosso próprio quintal.

Tem muita gente por aí proibindo criança de usar uma folha de árvore para fazer um brinquedo, de arrancar uma flor e criar algo belo, com o tal discurso comprado do “ecologicamente errado”.

“Menino, fique longe das plantas e dos bichinhos, você está machucando eles!”, soa ao longe a voz do tal ecológico.


O tal ecológico

Tenho mais pena desse tal ecológico que do menino. Afinal, a criançada tem seus meios de chegar na flor, no vaga-lume e nas árvores, mas o ecológico não. Ficou amarrado na cadeira, pensando no que é a natureza.

Convido, então, os tatus-bola a entrarem pela porta da frente e peço que nos ajudem a distinguir bem a diferença entre caminhar e enrolar.

Será que estamos caminhando ou enrolando?

Infantil III - B

Prô Elaine

fonte: Brincar -Um Baú de Possibilidades

domingo, 21 de março de 2010

Formando crianças creanças...

Estamos em plena construção de uma deliciosa sequência de atividades que buscam a valorização do SER criança.

Para isso faço valer de uma passagem do belíssimo livro "BRINCAR UM BAÚ DE POSSIBILIDADES'.

"... aqui o educador é também creança... Ele não é detentor de nenhuma verdade travestida de 'conteúdo historicamente acumulado pela humanidade', mas, primordialmente, um mediador que efetua a condução do outro para que ele seja ele próprio e não uma outra coisa... pois não se trata de educar para alguma finalidade exterior ao próprio SER (educar para o trabalho, educar para a cidadania, educar para a igualdade racial, educar para o mercado, educar para...). EDUCAR significa conduzir para fora, criar condições, preparar o terreno, cuidar para que o outro possa ser ele mesmo e assim construir a humanidade de que é portador como potência como possibilidade." (por Marcos Ferreira Santos, pp19-20. in.Brincar um baú de possibilidades )
É assim que começo meu ano letivo, buscando essas possibilidades nos meus pequenos e buscando esse SER que ali esta instalado.

Começamos através de ideias livres. É preciso ouvir suas interpretações sobre as coisas do mundo, para poder conhecer seus conhecimentos e sobre essas impressões traçar metas e planos de ações.

Como nosso trabalho será todo focado na relação entre o mundo infantil de meus alunos e a obra clássica "O Pequeno Príncipe", iniciamos nossas discussões sobre o céu, suas cores, o que existe e não existe nele. Sairam muitas coisas interessantíssimas dessa primeira explanção... Me diverti demais!

Após observar o céu de uma linda tarde de final de verão, passamos a observar mapas estelares e imagens do espaço sideral.
Resultado direto? A confecção do céu diurno e noturno através da pintura e colagem. Toda a construção foi debatida, discutida e aprovada por todos.

Vejam as fotos do início desse trabalho.
Turma do infantil IV - B da professora Débora
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Música para crianças é coisa séria!!!

No nosso trabalho pedagógico, entendemos a música como um processo contínuo de construção que envolve: perceber, sentir, experimentar, imitar, criar, refletir e principalmente BRINCAR.

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Infantil II

Levando em consideração os blocos de conteúdos do RCN (Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil) do eixo música para crianças de 0 à 3 anos, a professora Michelle, do infantil “II” criou uma sequência de atividades envolvendo o “FAZER MUSICAL” e a “APRECIAÇÃO MUSICAL”. As prioridades desta sequência giraram em torno principalmente das seguintes orientações didáticas:

Fazer musical

  • Atividades lúdicas que desenvolvam a percepção e atenção dos bebês e crianças pequenas;
  • Brincadeiras com sons diversos;
  • Brincar, dançar e cantar;
  • Oferecimento de instrumentos musicais e objetos sonoros.

Apreciação musical

  • Escuta musical intencional;
  • Organização de repertório.

CONFIRA A SEQUÊNCIA:

Objetivo : brincar com amúsica, imitar, inventar e reproduzir sons.

Tempo estimado
30 minutos.

Materiais necessários
Instrumentos musicais.

Organização da sala
Em roda.

Desenvolvimento:

As crianças são convidadas a formarem uma roda;

São distribuídos entre elas os instrumentos da bandinha rítmica;

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  1. A professA professora começa a cantar intencionalmente algumas cantigas que convidam à marcação do tempo forte da música e dos momentos de silêncio;

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De tempos em tempos os instrumentos são trocados entre as crianças para que todos explorem pelo menos um pouquinho de cada;

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Fora da roda as crianças são motivadas a se movimentarem conforme o andamento e a intensidade das melodias ora criadas aleatoriamente, ora cantadas pela professora. O exercício de percepção faz com que a turma fique ligada no ritmo e na dinâmica daquilo que estão ouvindo.

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IMPORTANTE: Cuidado em focar apenas as atividades em bandinhas rítmicas ou na confecção de instrumentos de sucata. Esse material geralmente depois de muito usado fica com uma qualidade sonora deficiente e reforça a imitação, deixando pouco espaço para as atividades de criação e percepção. O segredo é repertoriar!!!

Avaliação

Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer e apreciar a música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.

GALERIA:

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ATÉ A PRÓXIMA!!!