Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O início do ano letivo e a adaptação das crianças pequenas.
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Por Rosa Maria de Freitas Rogerio
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Quando a sociedade acolhe as diferenças de seus membros, ela pode acompanhar a família, respeitar-lhe o olhar, deixá-la trazer suas necessidades, opiniões e aspirações e considerá-la uma especialista em seu filho.

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Zilma Ramos de Oliveira

O início do ano letivo na instituição de Educação Infantil traz uma grande preocupação para os profissionais da educação: a adaptação das crianças à rotina da escola. Além da adaptação das crianças ao ambiente da escola, a família e os professores também passam por um processo de adaptação.
Quando a criança chega à instituição educativa, ela precisa ser recebida com muito carinho e respeito para que possa se sentir seguro e acolhido e para que possa ter todas suas necessidades atendidas. Garantir que todos vivenciem um processo de adaptação tranquilo e confortável é tarefa dos profissionais de educação.
A criança que vai frequentar a escola precisa encontrar um ambiente que assegure a satisfação de suas necessidades físicas, lhe ofereça suporte emocional e contribua para a formação da sua identidade. Para que isso aconteça de forma natural é fundamental que a instituição educativa estabeleça uma parceria com a família porque pais e professores vão compartilhar a ação educativa.


O contexto da família e o contexto da escola são diferentes por natureza, por isso a escola precisa promover encontros com os pais/responsáveis das crianças que vai acolher, para que possam trocar informações sobre os ideais de educação de cada parte interessada nesse processo. Para trabalhar de modo produtivo no estabelecimento de uma aproximação com as famílias, os professores de creches e pré-escolas devem considerar que a família nuclear típica da cultura burguesa não é, hoje, a única referência existente (OLIVEIRA, 2007, p. 176). Conhecer o contexto familiar e social de cada criança, antes de acolhê-la na instituição educativa, ajuda no planejamento de atividades para o período de adaptação pois a criança
por pequena que seja [...] já viveu, em sua família, um conjunto de experiências transcendentes a si. Os professores e as professoras necessitam saber como é essa criança, quais os seus ritmos, que pautas de relação está estabelecendo e com que pessoas, o que lhe agrada e o que não lhe agrada, etc. (BASSEDAS, HUGUET & SOLÉ, 1999, P. 285).


Sabendo dessa realidade subjetiva, o professor precisa elaborar estratégias de acolhimento que levem em conta as características particulares de cada um e o contexto do grupo de crianças que irá frequentar a sua sala de aula. Não será apenas uma criança que estará ingressando na instituição educativa, haverá outros novatos e o professor vai lidar com as necessidades de todas as crianças. Como o professor pode promover uma adaptação tranquila para estas crianças que sob sua responsabilidade?
O primeiro passo é conhecer o histórico familiar da criança. Para isso é importante que a instituição de Educação Infantil realize entrevistas com os pais/responsáveis para saber sobre a vida da criança até o momento de entrada na escola e, dessa forma, se preparar para lidar com o apego da criança em relação a sua família.
O sofrimento da separação pode ser evitado ou diminuído quando a instituição educativa se prepara para receber de forma acolhedora as crianças que nunca estiveram por tanto tempo longe do seu ambiente familiar, e quando essa instituição consegue tranquilizar os pais/responsáveis em relação à ansiedade e à insegurança de deixar o filho neste novo ambiente.


Algumas iniciativas podem garantir tranquilidade e naturalidade ao processo de adaptação da criança ao ambiente escolar. Os professores podem:
- possibilitar que a criança traga alguns objetos familiares de casa: seu travesseiro, algum brinquedo, paninho, etc;

- inserir a criança em atividades interessantes, estimulá-la a manipular objetos, senti-los, significá-los, a observar os companheiros e a interagir com eles;

- organizar o ambiente (com objetos e locais mais livres para locomoção), para facilitar que o bebê ou a criança pequena brinque com outras crianças sem perder de vista o professor;

- relatar diariamente para a família alguma situação da qual a criança participou com mais interesse, a fim de tranquilizar os familiares (SÃO PAULO, 2007, p. 31).


Para além dessas iniciativas, a instituição de Educação Infantil precisa disponibilizar outros funcionários para auxiliar o professor na tarefa de adaptação dos pequenos ao ambiente escolar. O professor responsável por dez , quinze ou até vinte crianças não consegue lidar sozinho, nesse momento inicial, com as necessidades de todas elas e precisa de ajuda. Essa ajuda pode vir em relação aos momentos de alimentação, de troca de roupas ou banho e de preparo para o descanso.
Os professores que recebem os ‘calouros’ do berçário também vivenciam um processo de adaptação, pois possuem poucas referências sobre as crianças. Diante disso, a instituição de Educação Infantil, através de sua equipe gestora, é responsável por oferecer condições adequadas de trabalho ao professor para que este disponha de ambiente confortável e bem organizado para a recepção dos bebês. Não há como exigir bom desempenho profissional de um professor que não dispõe de ambiente adequado para exercer suas funções.


O que seria um ambiente adequado? Uma sala bem ventilada, com diversos estímulos visuais, que ofereça conforto físico e bem estar emocional, que seja elaborada com móveis específicos para a primeira infância, etc. Como já foi dito, o professor precisa de um colaborador ou auxiliar para ajudá-lo a garantir um processo de adaptação tranquilo .
Poderá haver momentos em que mais de uma criança estará chorando. Como lidar com as necessidades emocionais de mais de um ao mesmo tempo? Com paciência e tranquilidade. A crise de choro pode ser muito estressante para as outras crianças do grupo e até mesmo para o professor. Este precisa ser paciente para escutar esse choro, que é apropriado à situação – e não tentar calar ou distrair a criança sacudindo um brinquedo à frente dela, fazendo barulhos supostamente reconfortantes ou jogando-a para cima enquanto a segura. A ansiedade deve ser expressa em um contexto de tranquila aceitação, da mesma maneira que tentaríamos consolar um adulto que passa por uma situação de perda e luto (GOLDSCHMIED, 2006, p. 65).

As relações pessoais íntimas entre educando e educador precisam primar pelo desenvolvimento e felicidade das crianças. O vínculo afetivo é muito importante para o bem estar da criança porque através dele esta estabelece suas próprias relações com o mundo que a cerca. Quanto mais carinho, afeição e bem estar a criança sentir, mais confortável e tranquilo será seu processo de adaptação à rotina do novo ambiente.
O horário coletivo de formação, dentro da jornada de trabalho do professor, é um momento ideal para troca de experiências sobre a adaptação. Os professores, mesmo os mais experientes, recebem crianças novas a cada início de ano e precisam conversar sobre como proceder em seu acolhimento inicial. Dicas, conselhos e sugestões de atividades coletivas são sempre bem vindas nesse momento de formação e enriquecem o repertório profissional de todos os profissionais.


Muitas mães se sentem culpadas por terem que deixar seus filhos em instituições educativas para poderem trabalhar. Esse sentimento precisa ser superado porque o ambiente escolar oferecerá diversos estímulos para a criança e esta se desenvolverá muito bem. Os professores e a equipe gestora são responsáveis pela formação dos pais/responsáveis em relação ao cuidado e à educação de seus filhos e em relação a esse momento de primeira grande separação dos pais/responsáveis e das crianças.
O professor não tem um papel terapêutico em relação à criança e sua família, mas o de conhecedor da criança, de consultor, apoiador dos pais, um especialista que não compete com o papel deles. Ele deve possuir habilidades para lidar com as ansiedades da família e partilhar decisões e ações com ela. Se assim ocorrer, a família terá no professor alguém que lhe ajude a pensar sobre seu próprio filho e a se fortalecer como recurso privilegiado do desenvolvimento infantil (OLIVEIRA, 2007, p. 181).


Dessa forma, os professores conquistam a parceria dos pais na educação e no cuidado das crianças pequenas e conseguem garantir uma fase de adaptação tranquila para todos os envolvidos nesse processo: crianças, pais/responsáveis e profissionais de educação.

Os bebês e suas famílias, ao serem bem recebidos e acolhidos pela instituição de Educação Infantil, se adaptam bem à rotina do ambiente escolar. Esse momento de recepção, de acolhimento e de adaptação, tanto de bebês, como dos pais/responsáveis e dos professores, necessita de planejamento e avaliação coletivos por parte dos profissionais de educação da unidade escolar. Lembrem-se sempre de que o período de adaptação varia de criança para criança, é único e precisa ser respeitado.


Rosa Maria de Freitas Rogerio é Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP e Professora de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
E-mail: rosarogerio@yahoo.com.br

Fonte: direcionalescola.com.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Escolha de classe

Aos pais ou à todos que nos acompanham:*

Hoje foi a escolha de classe dos professores de Educação Infantil da Rede Municipal de Bragança Paulista, portanto já é possível saber qual sala seu filho(a) ficará, e com qual professora:



***************PERÍODO DA MANHÃ
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*idade**************nível ***** sala ***professora

(5 anos completo )** Infantil V** ***1******* Viviane
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(4 anos completos)* Infantil IV***** 2**** * * Márcia
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(4 e 5 anos comp.)Inf. IV e V- Integral*6***** Rosana
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(3 anos completos)* Inf. III - Integral 5* ***** Ana
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(2 anos completos)*Infantil II -Integral*3**** Edna*
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(1 ano completo)***Infantil I-Integral**4* ***Dagmar
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*********PERÍODO DA TARDE


*Idade*** ** nível*********sala***Professora

(4 anos completo ) Infantil V*** 2****** Debora

(3 anos completos)Infantil III* 1****** Lurdes*

(4 e 5 anos comp.) Inf. IV e V - Int. 6* Dagmar
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(3 anos comp.)***Inf. III - Int.* * 5*** Elaine **

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(2 anos comp.)**Inf. II -Int.** ** 3*** Micheli*

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(1 ano completo)**Inf. I - Int.** *4****Edna**

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*Pajens: Marisabel, Ines, Priscila e Rosa.
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* À partir deste ano de 2010, haverá na rede municipal, uma nova estrutura quanto ao quadro de funcionários responsáveis pelo berçário, que antes atendia os bebês à partir dos 4 meses até completarem 2 anos e tinha como responsáveis as pajens concursadas. Mas para se adequar à legislação, agora cada berçário contará tambem com a presença de uma professora habilitada e duas pajens, que juntas serão responsáveis pelo CUIDAR-EDUCAR.


Continuaremos atendendo nossas crianças do berçário que a partir de agora será a sala de infantil 1, esta sala contará com a presença de 1 professora em cada período e duas pajens habilitadas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Volta ao Trabalho.

Hoje, nós educadores e funcionários retornamos das nossas merecidas férias!
Nestes dias antecedentes ao retorno das aulas estaremos em:
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1º Reunião Pedagógica de 2010

Neste encontro, acolhemos nossa Nova diretora: Roberta de Souza Pinto, dando Boas Vindas para à equipe, pois como cada um dos educadores que dela faz parte, pode muito contribuir e acrescentar para o desenvolvimento do nosso trabalho.

Mensagem lida na Reunião:
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"ALGO PARA NUNCA ESQUECER"


Sua presença é um presente para o mundo. Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas Bençãos, não seus problemas.

Você o superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte. Não coloque limites em sí mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.


As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.


Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: Dura para sempre.


Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça as coisas simples de uma forma simples.


Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempopara fazer pedidos a uma estrela.
E nunca, jamais esqueça, por sequer um dia, o quanto você é especial!
BOM TRABALHO À TODOS!